Existe idade ideal para fazer um intercâmbio?

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Quando falamos a palavra intercâmbio, imediatamente associamos esse tipo de experiência aos jovens, como se eles fossem os únicos interessados em estudar no exterior e a ter contato com culturas diferentes. E é isso o que, na prática, ainda acontece, segundo revela a mais recente pesquisa do Selo Belta, da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais. Em 2015, afirma o estudo, o mercado de intercâmbio enviou 220 mil brasileiros para fazer um curso fora, com faixa etária predominantemente entre 18 e 30 anos.

Porém, o que eu observo, seja em conversas com amigos ou nas leituras que faço, é que a vontade de aprender ou aperfeiçoar um idioma, fazer uma pós-graduação em outro país, bem como participar de alguma atividade cultural no exterior, ganha cada vez mais espaço entre pessoas com idade acima dos 30 anos.

Eu mesmo, quando resolvi aprimorar o inglês, o fiz nessa condição. Embarquei para Londres, passei uma temporada na casa de uma família local, fiz amizade com pessoas de idades e culturas diferentes, resultando em uma das melhores experiências que eu tive na vida.

E mais: hoje, existem muitos programas voltados para todos os públicos, provando que há espaço para todo mundo. Portanto, achar que um intercâmbio cultural está restrito apenas aos jovens é coisa do passado.

Desde cursos de idiomas nas férias a quem quer turbinar o currículo, passando por experiências de voluntariado, há uma modalidade que poderá se adaptar ao seu perfil. Veja a seguir!

Férias no exterior para as crianças

Para os mais novos, são indicados os programas de curta duração, para que tenham uma primeira experiência internacional, comecem a descobrir o mundo e abram espaço para viagens futuras, em um curso de Idiomas ou de High School, por exemplo.

O mais recomendado, a partir dos sete anos, são os programas de férias, com atividades lúdicas e recreativas e acompanhamento especializado.

Ensino médio

Para começar a carreira profissional cedo, o tradicional programa de High School, destinado a jovens de 14 a 18 anos, pode ser o caminho, dando a chance de estudar em uma escola com outros métodos de ensino e conviver com estudantes de outras nacionalidades.

Isto favorece não só a formação educacional do intercambista, como também impulsiona o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Jovens estreando a vida acadêmica

Antes de começar os estudos na universidade, uma opção para aqueles que acabaram de se formar no ensino médio são os cursos de idiomas. É possível escolher o país de sua preferência e a carga horária que deseja cursar por dia.

Além disso, há a opção de cursos combinados, em que as aulas se mesclam a atividades da área de interesse do viajante, como esporte, música, dança ou design.

Mas se o objetivo é iniciar logo a faculdade, os programas universitários abrigam opções para que o jovem assimile o idioma e, ainda, adquira um diploma profissional em universidades renomadas no exterior.

Adultos que querem aprimorar o currículo

Os programas universitários oferecem opções de mestrado, doutorado e MBA para todas as idades. É a prova de que até mesmo executivos de grandes empresas podem usufruir de um intercâmbio em períodos de férias ou momentos sabáticos para adquirir novos conhecimentos.

Além disso, outra modalidade bastante adequada para esse público são os intercâmbios Estudo + Trabalho, que permitem que o viajante trabalhe legalmente no país de destino recebendo na moeda local, o que diminui os custos da viagem e resulta em aprimoramento das habilidades de comunicação em outro idioma no ambiente corporativo.

Pessoas com mais de 50, com sede de abraçar o mundo

Os cursos de idiomas combinados a outras atividades são os mais indicados para quem tem mais de 50 anos de idade e ainda não realizou o sonho de um intercâmbio cultural.

As possibilidades são infinitas e incluem cursos de culinária, degustação de vinhos, artes e cultura, por exemplo, com duração de duas a 52 semanas.

E aí o que você achou? Depois disso, ainda dá para se questionar se existe uma idade ideal para fazer um intercâmbio? Acredito que não, né?

As dicas foram passadas ao Blog pela Experimento Intercâmbio Cultural, por meio da gerente comercial e de operações da empresa, Emilia Miguel. “O importante é escolher a modalidade que melhor se adapta aos objetivos e às necessidades do viajante”, conclui.

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4 Responses
  • Cantinho da Viagem
    março 6, 2018

    A melhor idade para fazer um intercambio é quando sentimos necessidade de aprender algo novo, por isso não há limites para o aprendizado. Um artigo super interessante para inspirar pessoas de todas as idades a não desistir de seus sonhos. Obrigada por compartilhar.

    • Anchieta Dantas Jr.
      março 7, 2018

      Exatamente amigos!

      Eu que agradeço a sua visita. Voltem sempre!

      Abraços,

      Anchieta.

  • Viajento
    abril 18, 2018

    Também tenho percebido mais pessoas interessadas em fazer um intercâmbio na vida adulta, seja um curso de idioma, relacionado ao trabalho ou de algum hobby. Realmente não há uma idade certa, depende mais do momento, das vontades e necessidades de cada um.

    • Anchieta Dantas Jr.
      abril 19, 2018

      Exatamente. Eu mesmo fui um que fiz um intercâmbio após os 30. Foi maravilhoso e acho que a oportunidade veio no momento certo.

      Grato pela visita,

      Anchieta.

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