Além da generosidade da natureza, com tamanha diversidade de paisagens, e de uma arquitetura que mescla o velho e o novo com extrema harmonia, outra grande atração do Chile está na bebida, notadamente, o vinho. Sétimo maior produtor mundial de vinho, é deste país que saem rótulos capazes de agradar os paladares mais críticos.
Assim, incluir no roteiro uma visita a uma ou mais vinícolas chilenas para conhecer o processo de fabricação e provar bons vinhos não soa nada mal, não acha? Eu, certamente, não resisti!
Existem pelo menos 10 reputadas vinícolas próximas a Santiago. Dessa forma, você poderá fazer um tour pelas adegas, participar de uma degustação, além de comprar algumas garrafas diretamente da fonte. Eleja a sua e, se necessário, agende um horário, pois as visitas devem ser marcadas antecipadamente.
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Pelo Vale do Maipo, o rio que corta a capital chilena, valem a visita as vinícolas Concha y Toro, Viña Santa Carolina, Cousiño Macul, Almaviva, Vinã Tarapacá, Pérez Cruz, Odfjell Vineyard, ViñaUndurraga, Vinã La Montaña e Santa Rita.
A Santa Rita, oferece, inclusive, excelente estrutura para o visitante, que deseja, por exemplo, hospedar-se por lá e vivenciar o aconchego do lugar. Em 1996, a casa do antigo proprietário, Domingo Fernández Concha, foi convertida no sofisticado Casa Real, um hotel butique com dezesseis quartos acolhedores. Das janelas se descortinam belíssimas vistas.
A propriedade conta ainda com um museu de arte pré-colombina, restaurante, café e loja de vinhos. Seu rótulo mais exclusivo é o Casa Real. Do tipo cabernet sauvignon, este vinho é produzido apenas em anos de safras excepcionais.
Quem visita a Santa Rita pode optar por vários tipos de tours pela vinícola Santa Rita, incluindo passeios de bicicleta e piqueniques. Para chegar tome a rota Pan-americana rumo o sul até o Km 35.
Visita à Concha Y Toro
Da primeira vez que visitei a cidade (agosto de 2008) optei pela maior e mais famosa delas, a Concha y Toro, que fica a sudeste de Santiago, perto da Puente Alto, no desfiladeiro do Rio Maipo. Lembra dele? Isso mesmo, aquele que corta a Capital.
Há visitas guiadas pelo local todos os dias (exceto em feriados), das 10h às 17h, nos idiomas inglês, espanhol e, mais recentemente, em português.
O passeio dura, em média, uma hora. Atualmente, o tour tradicional custa 12.000 pesos chilenos ou 18 dólares, dependendo do câmbio. Para mais informações e reservas dos passeios, acesse o site da Concha y Toro.
A visita começa pelo Portal da vinícola, onde o visitante é recebido por simpáticos guias, na língua escolhida. A partir dali, você é levado pelo belíssimo parque que ocupa a propriedade até chegar à casa da família fundadora da marca e que era a sua residência de verão.
Em seguida, passa-se pelos vinhedos, onde somos apresentados ao processo de cultivo da uva e os tipos ali encontrados. Logo após, temos a chance de provar uma taça de Casillero del Diablo (o rótulo mais famoso da Concha y Toro) do tipo carmenere, a emblemática variedade chilena. Ah, a taça utilizada fica de recordação para o visitante!
Logo depois dessa pequena, e deliciosa, pausa, somos guiados às adegas, entre as quais se destaca a do Casillero del Diablo, onde nos é contada a lenda que fez o vinho chileno ficar conhecido mundialmente.
A visita termina no Bar do Vinho, onde podemos provar alguns rótulos “premium” acompanhados de alguns petiscos e queijos. Ao final, como não podia deixar de ser (eles não são bobos!) existe uma lojinha, onde o turista pode adquirir vinhos, livros e souvenires.
Como chegar à Concha y Toro
Utilizando o metrô, você pode chegar à vinícola de duas formas: do bairro da Providência, tome a Linha 4 na estação Tobalaba até a estação Las Mercedes, uma antes da última parada, Plaza de Puente Alto. Mas se preferir, do Centro de Santiago pegue uma das linhas que vão até a estação Baquedano, onde você deve mudar para a Linha 5, seguindo até a estação Vicente Valdés. Aí você troca pela Linha 4 e parte até a estação Las Mercedes.
Uma vez em Las Mercedez, saia da estação pegando a saída que diz “Concha y Toro Ocidente” e tome um táxi ou um ônibus de linha até a vinícola, que fica a uns cinco minutos de lá. Apenas os ônibus 73, 80 e 81 levam até a vinha.
Se optar por um táxi desde a estação Las Mercedes até o vinhedo, isto deverá custar cerca de 4.000 pesos chilenos.
Mais informações de como chegar à vinícola Concha Y Toro, inclusive de carro, podem ser obtidas aqui.
Visita à Viña Undurraga
Da segunda vez que fui a Santiago (outubro de 2015), visitei a Viña Undurraga. Esta vinícola tem visitas conduzidas todos os dias da semana, em inglês ou espanhol. De segunda a sexta: às 10h15; 12h00; 14h00 e 15h30. Já aos sábados, domingos e feriados: 10h15; 12h00; e 15h30. As reservas podem ser feitas pelo e-mail visit@undurraga.cl.
O tour clássico, com duração aproximada de uma hora e 15 minutos, contempla uma visita ao parque da propriedade, aos vinhedos, explicação sobre a exploração do solo, adegas subterrâneas e, para terminar, uma degustação de três vinhos reserva (marcas segundo a disponibilidade) e uma taça de presente.
Detalhe: a Undurraga produz vinhos com rótulos em homenagem ao célebre poeta chileno Pablo Neruda. Provei durante a degustação e adorei!
Na verdade, praticamente todas as vinícolas chilenas possuem um modelo muito parecido de apresentação de suas propriedades e bebidas. Confira mais fotos da Viña Undurraga:
Como chegar à Viña Undurraga
Para chegar em transporte público, é necessário utilizar o Metrô Linha 1 (vermelha) até a Estação Central. Em seguida procure o Terminal San Borja e tome o ônibus com destino a Talagante (frota Talagante, lataformas 79-81). Recomenda-se pedir ao motorista para deixá-lo na Viña Undurraga. A viagem de ônibus demora cerca de 50 minutos.
Para mais informações e como chegar de carro acesse o site da Undurraga.
Outras rotas de vinhos no Chile
Há também a rota do vinho no Vale do Colchagua, mas que requer uma viagem, pois fica a 184 quilômetros de Santiago. São mais de 23 mil hectares de vinhedos, distribuídos entre as cidades de San Fernando e Santa Cruz.
Este lugar é o berço esplêndido dos vinhos tintos chilenos, onde são cultivadas variedades finas de origem francesas como a cabernet sauvignon, carmenére, malbec e syrah. Em meio aos passeios pelas vinícolas, a região tem como atrações cavalgadas e o Trem do Vinho.
Guarde ainda esse nome: Apalta. Um pequeno vale na parte interior e mais fria de Colchagua. Com uma impressionante gama de solos é um paraíso para as uvas carménère e syrah.
Por lá, vale uma visita à Ventisquero, que gera 14 milhões de litros de vinho por ano, 65% dos quais são tintos. É neste vale onde se situa a produção de vinhos premium dessa vinícola.
Agora se a sua preferência for pelos brancos, o Vale de Casablanca é o seu lugar. Somente a 80 km de Santiago e a 41 km de Valparaíso, a região é forte no cultivo de uvas sauvignon blanc e chardonay.
Mais próximo ao litoral, o Vale de Leyda também se destaca. Esta é a região mais nova do Chile (reconhecida no ano de 2002) e já se transformou em uma das mais promissoras para plantio de uvas brancas e ainda para a tinta pinot noir.
Saindo da região central, no extremo norte do país, a mais de 400 quilômetros de Santiago – quase na fronteira com o Deserto do Atacama -, o Vale de Limari completa um roteiro pelos vinhedos chilenos.
Destaca-se a extrema qualidade da região para a produção e frutas de alta qualidade. No que diz respeito à uva, a diferença de temperatura entre o dia e a noite no verão é marcante para a produção de vinhos finos.
O solo é ideal para as brancas sauvignon blanc e chardonnay e as tintas syrah e pinot noir. A vinícola Tabali pode ser uma boa surpresa para o visitante.
Curiosidades sobre os vinhos chilenos
No fim do século 19, as vinhas da Europa foram assoladas por uma praga, então os vinhedos chilenos foram, literalmente, a “salvação da lavoura”, visto que a praga não conseguiu ultrapassar os Andes.
As vinícolas francesas, por exemplo, importaram mudas chilenas para replantá-las em solo europeu, resolvendo, assim, o problema. Então, graças ao Chile, o mundo continua produzindo vinhos.
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Yagnes
outubro 12, 2017Vou aproveitar suas dicas
Anchieta Dantas Jr.
outubro 16, 2017Valeu por acompanhar a gente, Yagnes!
Abraços, Anchieta.
romulo ferreira
agosto 2, 2018Prezado super interessante seus comentários.
Fiquei com curiosidade se vocês estiveram na Odfjell?
É fácil chegar por conta própria…
Romulo
Anchieta Dantas Jr.
agosto 16, 2018Olá, Rômulo!
Não estive em Odfjell. Portanto, infelizment, eu não tenho como te ajudar nesse sentido.
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Anchieta.
Tour Vinícolas no Chile
agosto 31, 2018Amei visitar a Concha y Toro a alguns anos atrás e quero voltarr pra conhecer mais (e porque na época era menor de idade e não pude participar da degustação de vinhos kkk)!
Parabéns pelo blog!