O Chile pode parecer pequeno em sua largura (177 quilômetros), mas não se engane: ele é tão comprido quanto o Brasil. Do norte ao sul, se estende por 4.270 km, ante 4.320 km registrados pelo nosso país. E, igualmente, oferece uma diversidade de paisagens, que vão desde seu principal centro urbano, a deliciosa Santiago (na parte central), passando pelo litoral, seus lagos, a região dos vulcões, geleiras, a Cordilheira dos Andes e até um deserto de sal, o Atacama, que fica ao norte. Portanto, há muito o que ver e fazer.
Dessa forma, é bom você focar no que espera em uma visita a este país para dimensionar a sua estada, pois pode ser necessário retornar.
Eu, por exemplo, já estive por lá duas vezes e, apesar do tanto que tem para ver e fazer no Chile, acabei concentrando a viagem, nas duas oportunidades, em Santiago e arredores.
De fato, a capital chilena ainda é o que mais atrai os turistas brasileiros, seja pela localização, facilidade de acesso e número de atrações. Não é de hoje, que a cidade entrou para o topo do ranking de destinos sul-americanos mais procurados.
Além da própria cidade, cheia de atrativos, seus arredores são repletos de lugares interessantes, todos muito próximos. Prédios históricos bem conservados, vinícolas, mirantes, bons restaurantes, museus, o Oceano Pacífico de um lado e a Cordilheira dos Andes do outro são algumas opções.
Para fazer esse roteiro, eu reservei cinco noites, sendo quatro dias inteiros (cinco dias lhe darão mais folga). Dois para desbravar Santiago, um para experimentar a sensação de esquiar nos Andes e um outro para visitar uma vinícola e bater perna pelo litoral.
A 120 quilômetros de Santiago estão Valparaíso, principal porto e única cidade chilena a fazer parte da lista de patrimônios culturais da humanidade; e, a dez quilômetros de lá, está seu balneário mais bacana, Vinã del Mar, que é uma graça!
Para não ficar um relato muito extenso, o farei por partes. Neste post, começo por um roteiro básico de Santiago. Depois, continuarei com um relato sobre minha subida aos Andes, visitando Valle Nevado, seguindo por uma passada em uma vinícola (nas redondezas da capital existem muitas) e, depois, um pulinho até o litoral. Vamos nessa?
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Roteiro por Santiago
Com a Cordilheira dos Andes como pano de fundo (dá vontade de fotografar o tempo todo de tão lindo que é!), Santiago tem cerca de 5,5 milhões de habitantes e está a 600 metros acima do nível do mar. O melhor mesmo é percorrer a pé, e vale à pena! Tudo é muito limpo e eles gostam de brasileiros.
Destaca-se o Cerro Santa Lucía, colina de onde se tem uma boa visão da cidade. Bem próximo está o Centro histórico, com prédios tombados pela Prefeitura. Logo ao lado, fica o Mercado Municipal, parada obrigatória para um excelente almoço com frutos do mar fresquinhos.
Em seguida, próximo ao Rio Mapocho, que corta Santiago, tem-se o boêmio bairro da Bella Vista, com o Museu de Bellas Artes, o funicular que dá acesso ao Cerro San Cristóbal e a La Chascona, uma das casas do célebre escritor Pablo Neruda. Lá também é o local ideal para um jantarzinho bacana.
Um pouco mais distante, emerge o bairro da Providencia, com hotéis mais caros e variado comércio; assim como Las Condes, com dois imponentes shoppings centers.
No primeiro dia, logo pela manhã cedo, inicie o passeio pela La Alameda (redução de Avenida Libertador General Bernardo O’Higgins), que tem 27 quilômetros de extensão e é a coluna vertebral de Santiago. Comece pelo Cerro Santa Lucía. Suba as escadarias e tenha uma vista privilegiada da capital.
Em seguida, caso não queira caminhar, pegue o metrô e desça na estação La Moneda. Comece pela Plaza de La Constitución. Ali está o Palácio de La Moneda, sede da presidência da República. Se estiver aberto a visitação vale conhecer. Informe-se sobre os dias horários de troca da guarda, pois é bem interessante.
Outro edifício bacana é a Bolsa do Comércio, a Bolsa de Valores local. Seu interior é belíssimo, e aproveite uma pausa para um café no Paseo Ahumada, a maior rua de pedestre do país, com um rico comércio.
De lá, siga para a Plaza de Armas, onde estão importantes construções históricas e a Catedral, uma das mais bonitas que já vi, com seu interior ricamente decorado em ouro.
Bateu a fome? Para almoçar, passe correndo para o Mercado Municipal, mais acima. Frutos do mar fresquíssimos, vinhos e a simpatia do povo chileno fazem parte do cardápio, apesar de os preços não serem muito em conta. Destaque para restaurante Donde Augusto, que domina o local.
Em meio a incríveis peixes e frutos do mar pescados nas águas frias que banham o Chile, a pedida é experimentar o centolla, um caranguejo gigante, que vive nas profundezas.
Após a refeição, se não quiser seguir direto para o bairro da Bella Vista, recomendo uma visita ao Museu Chileno de Arte Précolombiana, que também fica no Centro da Cidade. Caso esta seja sua opção, divida o restante da programação para o dia seguinte.
No Bairro da Bella Vista, um dos mais pitorescos de Santiago, está o Museu de Bellas Artes, com sua linda cúpula, uma armação de ferro e vidro, trazida da Bélgica.
Depois, caminhe pelo belíssimo Parque Florestal, atravesse o Rio Mapocho, e explore as ruelas que ficam entre este rio e o Cerro San Cristóbal.
Uma vez ali, pegue o funicular, aproveite para visitar e o Zoológico da Cidade no meio da subida, e continuando chegue ao topo, de onde mais uma vez a capital chilena se descortina com os Andes ao fundo. Suba também até a Imagem da Virgem da Imaculada Concépcion. Rende fotos lindas!
Ao descer, dê uma passada em uma das casas de Pablo Neruda, a La Chascona, e visite as várias lojas de artesanato em lápis-lázúli, pedra azul turquesa das mais bonitas. Fora Santiago, você só vai encontrá-la no Afeganistão, e acho que este país provavelmente não está na sua “top list” a visitar, não é? Portanto, aproveite!
À noite, vale retornar para um gostoso jantar e uma boa taça de vinho. Por lá, uma série de restaurantes, bares, teatros, e “clubs”, com opções para diferentes gostos e bolsos.
Recomendo o Pátio Bella Vista, galeria a céu aberto, que reúne vários locais descolados para beber, bater papo e beliscar.
Sugiro ainda o restaurante Como Água para Chocolate, também neste bairro. Embora bastante turístico, o local é charmoso, tem pratos saborosos e cardápio variado.
Outros bairros que merecem uma visita em Santiago são Providencia e Las Condes. O primeiro é o setor comercial de maior importância da cidade, concentrando ainda bons restaurantes – a exemplo do Restaurante Giratório com vista panorâmica de Santiago – e bares, com destaque para a Calle (rua) Suecia, onde à noite também ferve.
Já no segundo, ficam dois shoppings mais bacanas da capital do Chile, Alto Las Condes e Parque Arauco Shopping Center.
No entanto, mais recentemente (agosto de 2015), na Providencia, foi aberto o Costanera Mall. São seis pavimentos de shopping e em cada um deles há lojas destinadas a um determinado público.
Aliás, é neste centro comercial onde fica o Sky Costanera, que tem sido a grande atração para ver Santiago de cima. Trata-se do prédio mais alto da América Latina, com 300 metros de altitude e uma vista de 360 graus da cidade.
Em menos de um minuto, os elevadores chegam ao topo do mirante. São 61 andares mais um lance de escada rolante para chegar lá. O último andar é aberto e a vista é impressionante, com indicativos dos principais pontos turísticos.
Por fim, entre as muitas opções de cafés espalhados por Santiago, chama a atenção um fato peculiar. Os locais têm uma forma muito particular de curtir a bebida. Preferencialmente, no Centro da Cidade, em galerias, ficam pequenos estabelecimentos chamados “cafés com piernas”.
Nestes lugares, o atendimento é feito por moças vestidas em trajes mais sumários, em alguns casos usando uma combinação de couro ou lingeries transparentes. No Paseo Ahumada tem dois bem famosos: o Haiti e o Caribe. Como você já deve ter percebido, o público é predominantemente masculino.
Documentação
Brasileiros que viajam a turismo podem permanecer por até 90 dias em território chileno sem necessidade de visto. Apesar de o passaporte ser um documento mais confiável, a carteira de identidade brasileira (em bom estado de conservação e com no máximo dez anos de expedição) no Chile é aceita sem problemas como passagem via fronteiras.
Quando ir ao Chile
Por estar no Hemisfério Sul, no Chile as estações do ano ocorrem em igual período com o Brasil. Santiago, por exemplo, tem estações bem definidas – no verão faz calor, no inverno faz frio. O verão tem dias mais longos, com mais horas de sol, já no inverno acontece o contrário, mas é mais indicado para curtir a neve dos Andes.
Porém, independentemente da época escolhida para viajar, é aconselhável levar um casaco de frio, pois a temperatura pode ser amena pela noite.
Chegando a Santiago
O Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez fica a 20 quilômetros de Santiago. Para acessar a cidade existem ônibus de linha que fazem o percurso. Consulte horários e preços nos sites das empresas Tour Bus e Centropuerto.
Há ainda as mini-vans (o que mais recomendo), com tíquetes comprados no saguão do aeroporto e que levam o passageiro até o local onde ele quer ser deixado. Ao sair do desembarque, eles estarão á sua esquerda. As mais conhecidas são a Trans Delfos e TransVip.
Mais caros, uma alternativa são os táxis. O site dos táxis oficial de Santigo é taxioficial.cl.
Vale informar-se sobre preços atualizados de cada um dos tipos de transporte antecipadamente ou ao desembarcar.
Onde se hospedar
Existem várias zonas hoteleiras pela cidade. Ficar no Centro certamente é mais barato, mas nem sempre é o melhor. Sabe por quê? Embora é onde estejam alguns pontos turísticos de Santiago, essa região é totalmente sem vida e erma ao anoitecer.
No entanto, nas proximidades tem dois lugares que gosto muito, onde os preços não aumentam tanto: a região próxima ao Cerro Santa Lucía e ainda o bairro chamado Últimoarria, cheio de bares e restaurantes. Este fica entre o Cerro Santa Lucía e o Parque Forestal. As estações de metrô mais próximas são a Baquedano (linha 1/vermelha e 5/verde), Bellas Artes (linha 5/verde) e Universidad Católica (linha 1/vermelha).
Considere também Bella Vista, ali próximo, e que é o bairro boêmio de Santiago com uma noite muito charmosa.
Além dessas áreas, só que o que vai lhe custar um pouco mais tem o bairro de Providencia, que tem muitos hotéis. Próximo à estação Tobalaba é uma boa localização. O shopping Costanera Center fica nas proximidades.
Já Las Condes e El Golf, bem mais distantes dos pontos de interesse da cidade, são bairros mais modernos e sofisticados da capital chilena, mas esse status certamente vai pesar no valor das diárias dos hotéis.
Circulando
Uma boa pedida é a combinação entre andar a pé e o metrô. Circular de carro dentro de Santiago é meio complicado. Além da preocupação com estacionamento o trânsito é bastante congestionado. Deixe este meio de transporte para descer até o litoral.
Além do que, o metrô é limpo, tem diversas estações e atende muito bem aos turistas. Hospedar-se próximo a uma estação é uma ótima ideia para evitar longas caminhadas.
Se você pretende ir a um local onde o metrô não alcança, considere utilizar o metrô + táxis.
Para fazer passeios pela redondezas da cidade pode valer à pena alugar um carro ou contratar um dos inúmeros passeios turísticos oferecidos nas recepções dos hotéis e ruas de santiago, mas pesquise bastante pois os preços variam muito.
Para os Andes opte por um dos muitos pacotes existentes por lá. Afinal, você não vai querer subir, dirigindo, cerca de 60 curvas, algumas até perigosas, e correndo risco de deslizar por conta da neve.
Se preferir um passeio mais sedentário por Santiago, existem os tradicionais “Hop on/Hop off”, ônibus de dois andares que circulam pela cidade com a possibilidade de parar nos pontos turísticos e seguir o passeio no ônibus seguinte.
Câmbio
A moeda corrente no Chile é o peso chileno. Não vale a pena comprá-la no Brasil. A cotação parece muito boa, mas na média é de 20% a 30% mais cara do que você conseguiria por seus reais ou dólares em Santiago.
Portanto, você pode levar seu dinheiro para trocar pelo peso chileno ao chegar ao país. Para saber a cotação atualizada você pode acessar o site Cambios Santiago.
Mas atenção: a cotação do aeroporto não é boa. Troque o mínimo possível, depois troque o restante em casas de câmbio na cidade.
Vacinas
Não há recomendação ou exigência.
Nos próximos posts falarei sobre as estações de esqui, visita a vinícolas e ao litoral.
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