Quito: cinco dias pela histórica e multicultural capital do Equador

Decididamente, Quito faz bonito no quesito cidades históricas latino-americanas e rende uma bela viagem para quem ainda não conhece o Equador. A capital equatoriana ostenta, com muito orgulho, uma das praças de armas e centro históricos mais bem preservados de toda a América Hispânica, tanto que, em 1978, arrebatou o primeiro título de patrimônio cultural da humanidade oferecido pela Unesco.

E eu não tenho dúvida em afirmar que ela é uma cidade mega diversa, tanto nas expressões culturais quanto nas maravilhas naturais. Muito da singularidade de Quito vem da geografia privilegiada com a qual a Cordilheira dos Andes lhe presenteia.

É a segunda capital mais alta do mundo, com 2.850 metros de altitude (só perde para La Paz, na Bolívia), e está rodeada por cinco dos 80 vulcões existentes no país, conferindo uma bela moldura à cidade. A gente pode ver picos nevados, o ano todo, a qualquer distância. Lindo demais!

Já no aspecto cultural, Quito compartilha um legado inca com o Peru. No entanto, os incas só conquistaram o Equador 50 anos antes da chegada dos espanhóis. Assim, a cidade é, portanto, muito diversificada e multifacetada.

Caminhando pelo Centro Histórico, seu maior atrativo urbano, a concentração de igrejas, capelas, praças, museus e edifícios coloniais salta ao olhos, tanto em quantidade como em beleza. Um conjunto arquitetônico de mais de 500 anos!

Ao mesmo tempo, acrescentando uns dias à sua estada na cidade, é possível fazer vários passeios interessantes, indo e voltando no mesmo dia.

Confesso que, antes de ir, eu não esperava tanto de Quito, mas esta aí que eu gostei bastante! Cidade agradável, limpa, povo simpático e acolhedor e barata para fazer turismo.

Confira a seguir tudo o que você precisa saber para curtir a capital equatoriana.

Mas antes, a fim de se programar melhor, eu lhe convido a ler o post Equador: dicas e informações essenciais para planejar a sua viagem. Nele você saberá como chegar ao país, quando ir, quantos dias ficar, documentos necessários para efeitos de imigração, aprenderá sobre o clima, a moeda, comunicação e internet, fuso horário e muito mais!

Chegando a Quito

A melhor forma de chegar ao equador, vindo do Brasil, é por via aérea. A principal porta de entrada no país é o Aeroporto Internacional de Quito, Mariscal Sucre, que na verdade está localizado em Tababela, a 25 Km do centro da capital.

A imigração para os brasileiros é bem tranquila. O oficial me perguntou apenas quantos dias eu pretendia ficar, verificou o passaporte, o Certificado Internacional de vacinação e Profilaxia (O Equador exige a vacina contra a febre amarela) e eu recebi carimbo de entrada. Lembrando que brasileiros não precisam de visto para entrar no Equador em viagens a turismo de até 180 dias.

Detalhe: embora as autoridades locais agora exijam um seguro viagem, eles não pediram para ver. Contudo, isso não é motivo para você arriscar. Além do que viajar sem um seguro é a maior roubada que pode existir.

Você poderá cotar e fazer o seu seguro viagem com desconto com um dos nossos parceiros: SegurosPromo ou Real Seguro Viagem, que trabalham com as maiores e mais confiáveis seguradoras e garantem os preços mais baixos do mercado.

Outra coisa: se você não tiver passaporte, poderá entrar no Equador com o seu RG, desde que em bom estado de conservação e você esteja reconhecível na foto.

Ao chegar no saguão de desembarque, não se preocupe com a distância à cidade ou se vai gastar muito. Existem muitas formas de chegar ao seu hotel e para todos os bolsos.

O trajeto demora entre 45 e 60 minutos conforme o meio de transporte e a localização do seu destino final. Confira abaixo!

Como ir do aeroporto ao seu hotel

Táxi ou Uber

São as opções mais cômodas para chegar ao centro. No caso do primeiro, os preços são tabelados e variam conforme a área da cidade. Uma corrida até Mariscal ou ao Centro, principais áreas turísticas de Quito, fica em torno de US$ 25.

A empresas oficiais que operam táxis no aeroporto são La Cooperativa de Taxis Aeropuerto Mariscal Sucre e a Asociación de Cooperativas del Valle (Univalle). Ambas aceitam cartões de crédito e operam 24h por dia durante todo o ano.

Aeroservicios

Uma opção mais econômica é pegar esse ônibus expresso que faz a ligação entre o aeroporto internacional e o centro de Quito sem paradas intermediárias. O serviço funciona de segunda a sexta das 3h30 às 23h e ais sábados e domingos das 4h às 22h30, 365 dias por ano. A frequência é de 20 a 30 minutos conforme a hora do dia.

Os bilhetes custam US$ 8 dólares, por pessoa e por trecho, podendo serem pagos com qualquer cartão de crédito, débito ou dinheiro. A compra pode ser feita no guichê localizado no desembarque do aeroporto, ou online.

Os ônibus são modernos e estão equipados com wi-fi gratuito, tela de LCD informativa, ar-condicionado, assentos reclináveis e capacidade para transportar um volume de bagagem até 23 kg e uma bagagem de mão por passageiro. Para o transporte de bagagem adicional eles cobram uma taxa de US$ 2.

Uma vez em Quito, a parada é o seu terminal localizado no antigo aeroporto, no  Parque Bicentenário. Ao desembarcar você deve tomar um táxi ou um Uber até o seu hotel, que se estiver localizado no centro ou em mariscal, a corrida ficará em torno de US$ 5 a US$ 7.

Somando o ônibus com o táxi, o desembolso total para chegar aonde você for se hospedar ficará entre US$ 13 e R$ 15. Bem mais barato que um táxi ou Uber desde o novo Aeroporto Internacional , principalmente para quem estiver viajando sozinho (o meu caso). Se você estiver acompanhado com mais alguém que possa dividir a despesa, compensa mais o táxi direto.

Transporte público

O transporte público, no caso os ônibus, conecta o Aeroporto Mariscal Sucre com o Terminal da Avenida Rio Coca, ao norte de Quito, e com o Terminal Interprovincial de Quitumbe, no sul, das 5h30 às 22h. O custo do bilhete é de US $ 2,00.

A desvantagem é que o ônibus vai parando até o destino final e não há espaço apropriado para a sua bagagem. Uma vez nos terminais citados, você deverá tomar um táxi ou Uber até o seu hotel/hostel ou outro ônibus de linha. O bilhete para circular dentro de Quito varia entre US$ 0,25 e US$ 0,30.

Carro alugado

Eu não gosto de dirigir em cidades grandes enquanto viajo. Em Quito não foi diferente, pois achei o trânsito meio complicado. No entanto, um carro pode facilitar a sua vida em alguns passeios ou se for circular por outras cidades e quiser mais comodidade, lembrando que as estradas no Equador têm muitas curvas e alguns precipícios, afinal o país é cortado pelo Andes.

Mas se esta for a sua opção, pesquise e alugue aqui um veículo, e retirar diretamente no Aeroporto de Quito.

Onde se hospedar em Quito

Escolher onde se hospedar em Quito é muito simples. Existem, basicamente, duas regiões na cidade nas quais vale a pena ficar: o Centro Histórico e La Mariscal.

Praticamente toda a oferta hoteleira está distribuída entre esses dois bairros. Apesar de a moeda equatoriana ser o dólar americano, o preço médio da hospedagem é mais em conta do que qualquer outra capital sul-americana.

Se hospedar em qualquer um desses dois bairros é uma ótima pedida. A escolha vai depender do que você quer priorizar na sua estada em Quito: estar próximo das atrações ou curtir a noite.

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Para estar mas perto das atrações, podendo acessá-las à pé, assim como contar com as melhores opções de transporte público para outras partes da cidade, já que os principais terminais de ônibus estão por lá, opte pelo Centro Histórico. Embora, a região seja um pouco caótica como qualquer centro de cidade grande.

Muita gente passa por ali durante o dia, indo para o trabalho e cuidado de seus afazeres cotidianos, já que esse é também o centro da vida quitenha. Durante a noite, no entanto, as ruas ficam um pouco desertas, por isso, cuidado ao circular na região se for muito tarde.

Quem quer economizar também deve focar as buscas no centro: as acomodações costumam ser mais baratas do que em La Mariscal.

Por outro lado, La Mariscal é o bairro boêmio de Quito, mais arborizado e tranquilo. Porém, não está tão perto das atrações históricas, de modo que você precisará pegar táxi/Uber ou transporte público para chegar até elas.

Em compensação, se você é do tipo baladeiro, é nesse bairro onde está o melhor da vida noturna da capital, em especial nos bares e restaurantes que ficam ao redor da Plaza Foch. Além disso, os hotéis nessa região são mais modernos e também um mais caros.

Eu me hospedei nas duas regiões: cinco noites no Centro Histórico ao chegar, e uma noite em La mariscal, ao voltar de Cuenca, antes de retornar ao Brasil.

O que posso dizer é que gostei dos dois bairros. Entretanto, o Centro me agradou mais. Em La Mariscal não há o que ver, apesar de ser mais tranquilo para andar à pé durante a noite.

Assim, quem escolher se hospedar no centro histórico de Quito e não quiser gastar muito e ainda contar com um local bacana, bonito e que mais parece um hotel, pode dar uma olhada no Masaya Hostel Quito, um dos mais bem avaliados da cidade e bem ao lado de La Ronda, a graciosa e animada rua boêmia da região.

Já em La Mariscal, eu fiquei no Hostel Alcala, a duas quadras da Plaza Foch. É pequeno em estrutura, mas donos moram no local e são uma simpatia.

Como circular pela cidade

Em Quito não há metrô. Então, os ônibus lideram a cena do transporte metropolitano quitenho. Há tanto trólebus, aqueles ônibus elétricos, assim como os ônibus convencionais, sistema que eles chamam de Metrobus.

Na cidade existem quatro trechos principais, denominados corredores. A linha para os trólebus se chama Trole, já as linhas Ecovía, Sur Oriental, Central Norte e Sur Occidental são abastecidas pelos ônibus comuns.

Por ter embarque/desembarque em terminais, não há trocadores e as passagens custam, em média, US$ 0,25. São muito baratos. Embora o táxi não seja caro, o que pode, em alguns casos, compensar, se você estiver viajando acompanhado para dividir a despesa.

Em todos os terminais de ônibus, há um mapa da cidade e sinalização das linhas. Eles separam por terminais troncales (troncais que se interconectam), possibilitando assim, você mudar a via ou o sentindo da sua viagem. Fique atento e com um bom mapa não tem como se perder.

Se quiser mais comodidade e percorrer todas as atrações turísticas de Quito sem se preocupar com transporte, uma boa opção é o ônibus turístico de dois andares, que passa por todas os pontos de interesse e do qual você pode subir e descer quantas vezes quiser por um período de 24h. 

Já os táxis e o Uber também são uma boa opção em Quito. Ao contrário de outras capitais, eles são baratos. Algo como US$ 2 a US$ 3 para cada cinco quilômetros percorridos com taxímetro ligado, se optar pelos primeiros.

Pela comodidade, super valem a pena, se você estiver viajando com alguém para dividir a despesa. À noite, sempre opte por esse meio de transporte.

No entanto, hospedado no Centro Histórico, as atrações estarão a poucos passos de caminhada do seu hotel. Você só vai precisar de transporte público para ir a La Mariscal ou a uma ou outra atração fora do centro, como a Ciudade Mitad del Mundo.

Lembrando que as melhores opções de transporte público para outras partes de Quito estão pelo Centro, já que os principais terminais urbanos estão por lá.

Agora hospedado em La Mariscal, você usará transporte público para tudo. A não ser que encare uma caminhada de cerca de três a quatro quilômetros até o Centro Histórico.

Bairro turísticos

Apenas três bairros merecem a atenção do visitante em Quito. Além dos já mencionados, Centro Histórico e La Mariscal, temos ainda La Floresta.

Muito bem conservado, o Centro Histórico concentra igrejas, praças, museus e os edifícios históricos mais importantes da capital equatoriana e até da América Latina, sendo reconhecido, pela Unesco, como o primeiro Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1978.

La Mariscal, foi o primeiro bairro a desenvolver-se na cidade fora do Centro Histórico. Durante o dia atrai pelas compras (onde estão as melhores lojas da cidade) e para um bom café. Depois que o sol se põe, é o epicentro da balada, principalmente ao redor da Plaza Foch, que reúne muitos bares, restaurantes e boates.

No entanto, não espere da muito noite quitenha. Não é efervescente como a de Buenos Aires ou Bogotá.

Já La Floresta, ao norte de Quito, não tem edifícios monumentais ou históricos, mas pode ser uma opção para descobrir uma outro viés da cidade. Bom para caminhadas, conhecer os novos cafés e restaurantes quitenhos e admirar ruas cheias de muros artisticamente pintados/grafitados, embora eu não tenha tido tempo de visitá-lo.

O que ver e fazer em Quito e que acho imperdível

Caminhar pelo Centro Histórico é o maior atrativo da capital do Equador. É onde tudo de mais importante acontece em termos turísticos. Reserve de um a dois dias para visitar os pontos mais interessantes.

Como eu não entrei em nenhum museu, apenas em algumas igrejas que merecem destaque, um dia foi suficiente para mim, sem pressa.

Para fazer o roteiro que eu defini, comece o passeio cedo, por volta 8h30 da manhã.

Seu ponto de partida deve ser a Praça Grande ou da Independência, onde fica o Palácio Presidencial, sede do governo; a bela Catedral e logo ao lado a Igreja do Sacrário, na Rua Garcia Moreno (foto de abertura do post). Ambas as igrejas são gratuitas e merecem a visita.

Nessa mesma essa rua, em frente a Igreja do Sagrário, você pode entrar no Centro Cultural Metropolitano, que tem lindos pátios e um café, seguindo depois para a Igreja da Companhia de Jesus.

A Igreja da Companhia de Jesus tem fachada de pedra vulcânica e o interior decorado com folhas de ouro. Maravilhe-se diante do brilho dourado deste maravilhoso templo jesuíta em estilo barroco. A entrada custa US$ 5 para os adultos e US$ 2,50 para estudantes. Não é permitido fotografar o interior. Caso não consiga uma autorização, dá para disfarçadamente fazer uma ou duas fotos. Mas não abuse!

Ao chegar na Rua sucre, que corta a Garcia Moreno, vire a direita e caminhe uma quadra até a Praça de São Francisco, onde fica a belíssima Igreja de São Francisco (não deixe ede entrar, o interior vale a pena e não paga para entrar) mais antiga do Equador; e o Museu Franciscano (não entrei).

Saindo da Praça, retorne, pela Rua Símon Bolivar, à Rua Garcia Moreno, onde deve dobrar à direita e caminhar por uma quadra, até a Rua Rocafuerte, chegando ao Arco de La Reina, que com o El manto Sagrado e o Museu de Carmen Alto, um harmonioso conjunto arquitetônico.

De lá, você duas opções: na própria Rua Rocafuerte, dobrar à direita e caminhar por quatro quadras até o Mercado Público de São Francisco ou à esquerda até a Rua Venezuela (minha opção), onde deve virar à direita e andar por duas quadras até La Ronda.

La Ronda, como é mais conhecida a Rua Morales. é uma graça, colorida, cheia de bares, restaurantes, ateliês e galerias, que anima as noites do Centro Histórico, principalmente nos fins de semana. A esta altura já deverá estar com fome, então almoce pelos restaurantes localizados por ali.

Após o almoço, tome a Rua Venezuela e siga sentido norte, em uma caminhada de uns 15 minutos, passando novamente pela Praça Grande, até a Basílica do Sagrado Voto Nacional, cujas torres vamos avistando enquanto caminhamos até lá.

Em estilo neogótico, esse templo, devido ao seu tamanho e as gárgulas inspiradas em animais exóticos equatorianos, é comparado à famosa Catedral de Notre-Dame de Paris. O interior é enorme, cheio de santuários e capelas. Para entrar na igreja paga-se US$ 1.

Por mais US$ 2, recomendo subir as torres de onde se tem uma vista panorâmica estonteante do Centro Histórico de Quito. No entanto, devo avisar que o último trecho de escadas que levam ao topo são do lado de fora de uma das torres. Então, pode ser que aqueles que tenham medo de altura não encarem o desafio. Minha dica: não olhe para baixo e vá mesmo assim. Ao chegar lá em cima o visual compensará a tensão.

Saindo desta igreja, caminhe tomando a esquerda até a Rua Guayaquil, caminhando sentido sul, até chegar à Praça do Teatro Nacional Sucre, que é possível visitar, embora seja mais bonito por fora.

Depois de uma rápida parada, continua pela Rua Guayaquil e pare para um delicioso sorvete na tradicional Heladeria San Agustín, que tem cerca de 150 anos. Uma das sobremesas mais tradicionais do Equador é justamente o sorvete, que afirmam ser um tradição desde à época pré-colombiana.

Depois dessa pequena pausa, continue até chegar à Praça e Igreja de Santo Domingo. Em estilo barroco, ela foi construída por dominicanos e modificada por padres italianos. Representa períodos fascinantes da história religiosa de Quito. A decoração interior é incrível, repleta de pinturas e esculturas de famosos artistas dominicanos.

A esta altura já será fim de tarde e pode tomar um táxi ou um Uber, em uma corrida que lhe custará no máximo US$ 2 até El Panecillo, uma íngreme colina na parte sul do Centro Histórico de Quito que recebeu esse nome por seu formato de pão.

No topo da colina, uma gigantesca estátua de alumínio da Virgem de Quito pode ser vista de vários pontos ao redor da cidade. À noite ela ganha iluminação especial. Por ter uma serpente envolta aos seus pés, também é chamada de “a Virgem do Apocalipse”, como Nossa Senhora é descrita nessa parte da Bíblia.

Lá de cima é possível admirar o monumento mais de perto e desfrutar de um visual incrível do Centro Histórico e da parte mais moderna da cidade. Se for antes do anoitecer, em um dia de céu limpo, poderá ver os vulcões nos arredores.

Outra opção para ver Quito de cima é subir com o teleférico até o topo do vulcão Pichincha – são quase 4.100 metros de altura, de onde também se tem lindas vistas da cidade. Mas deixe isso para outra ocasião, pois ele só é acessível durante o dia.

Para curtir a noite Quitenha, circule ou pela Rua La Ronda, no Centro Histórico, ou para algo mais agitado a animada Praça Foch, em La Mariscal.

Bate e voltas desde Quito

Em uma estada na capital equatoriana, reserve tempo para alguns passeios imperdíveis e que tomam um dia inteiro. No post Equador: 5 passeios saindo de Quito para incrementar a sua viagem, eu detalho cada um deles, explico como chegar e falo sobre as minhas experiências.  Mas adiantando veja, a seguir, exemplos do que aproveitar nos arredores da cidade.

Se você gosta de artesanato, a dica é visitar a feira de arte indígena na cidade de Otavalo, a duas horas de Quito. Ela é apontada como a maior desse gênero na América do Sul.

No quesito aventura ainda é possível fazer uma trilha pelo vulcão Cotopaxi, considerado um dos maiores vulcões ativos do mundo. A vista lá do alto é fantástica.

Outro cartão postal que fica a menos de 160 quilômetros de Quito é a Lagoa Quilotoa. Formado na cratera do vulcão, ela tem mais de três quilômetros de largura e 250 metros de profundidade. A água é de um verde incrível e os grandes paredões foram um cenário único em todo Equador.

Já a cidade vizinha, chamada San Antonio de Pichincha, abriga o Ciudad da Mitad del Mundo, que corta a Linha do Equador, na latitude 0° 0′ 0 – por isso, muitos se referem a ele como a “Metade do Mundo”. Se você quiser tirar uma foto no meio do nosso planeta, agora já sabe qual é o endereço certo.

Quer descobrir mais atividades? Confira!

Não deixe de provar

Além do tradicional ceviche (apesar da fama, o Peru não é o único país fã dessa iguaria), não deixe de saborear um típico sánduche de chancho, um clássico da cozinha equatoriana. Ele é basicamente um lanche de pernil com muita cebola roxa e com um tempero típico do país e você o encontra em vários lugares de Quito.

Outras especialidades do país que devem entrar no seu cardápio: o boloncito de verde, um bolinho de banana da terra recheado de queijo; as empanadas de morocho, que são pequenos pasteis com arroz, lentilha e queijo; e

Como eu dividi meus dias em Quito

Abaixo eu explico como eu distribuí meus cinco dias na capital do Equador, contemplando a cidade em si e os bate e voltas.

1º dia – chegada a quito a tarde, check-in no hostel e jantar

2º dia – Caminhada por todo o Centro Histórico

3º dia – Visita a Ciudad Mitad del Mundo

4º dia – Passeio ao Vulcão Cotopaxi

5ª dia – Tour à Lagoa de Quilotoa

No post sobre os bate e voltas desde Quito eu falo um pouco mais sobre a vista à Ciudad Mitad del Mundo, ao Vulcão Cotopaxi e à Lagoa de Quilotoa.

Quito é segura?

Eu achei. Não me senti inseguro um minuto sequer. A cidade é cheia de gente por todo lados e bem policiada. Os cuidados que recomendo ter são em relação a furtos – ficar esperto com a carteira, bolsas, celular etc -, principalmente em lugares cheios e no transporte público, e evitar andar tarde da noite pelo Centro Histórico.

Temperatura em Quito

Embora seja uma cidade entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio e ao lado da Linha do Equador, é difícil acreditar que Quito não é uma cidade quente e o seu clima é temperado. Isso só é possível graças à maneira como a cidade se eleva acima do nível do mar, em um agradável vale no meio dos Andes.

A temperatura média é 14ºC, podendo chegar a 24ºC durante o dia no verão. Contudo, não importa a estação, a temperatura sempre esfria à noite. Ande sempre com um casaco na bolsa ou mochila e um guarda-chuva, pois a tarde às vezes chove.

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