Neste primeiro post do ano, eu resolvi compartilhar com você um texto que recebi há poucos dias e que chamou muito a minha atenção. Talvez você até já o tenha lido, pois antes de publicá-lo, eu fiz uma breve pesquisa na internet para confirmar a ausência de autoria e pude verificar que outros sites o haviam citado antes de mim.
Mas não é por isso que vou deixar de dividir essa experiência. Afinal, algumas pessoas podem ainda não ter lido, entre elas você. Além do que, a mensagem que esse texto passa é muito pertinente neste momento, em que um novo ano começa, quando traçamos objetivos e estamos abertos a mudanças em nossas vidas.
E como o nosso tema é viagem, me responda uma pergunta: quantas vezes você não definiu como objetivo para o ano seguinte viajar mais e não cumpriu?
Mas antes de responder à esta questão, acompanhe comigo a história:
Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém-falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas.
“Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”.
Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras.
Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver
(Autor desconhecido)
Agora acho que você já pode responder a pergunta que eu lhe fiz no início deste post, refletindo sobre o que leu.
Eu gostei e me identifiquei tanto com esse texto, que tratei logo de separá-lo para que inspirasse o primeiro post do Blog Andarilho em 2018.
Isto porque, ele chegou às minhas mãos exatamente enquanto eu refletia sobre o ano que findava e este que iria começar.
O ano de 2017 me deixou muitas lições. A principal delas é que podemos ter coisas para viver, mas jamais devemos deixar de viver para ter coisas.
Quantos produtos compramos e não usamos, que não são úteis, que esquecemos que compramos, que passam do prazo de validade e vão para o lixo, que adquirimos porque a mídia disse que é moda ou porque não podíamos viver sem eles?
E o pior: quando compramos coisas que não precisamos, que muitas vez nem podemos comprar, mas o fazemos mais para dar satisfação aos outros do que para atender às nossas reais necessidades. Coisas nem sempre refletem o que somos.
Enfim: quanto disperdício de tempo, dinheiro e da falta de uso da razão, ao invés de direcionar nossos esforços e conquistas a fim de vivermos mais, experimentarmos mais!
Claro que podemos comprar coisas, mas com sensatez e sempre passando pelo seguinte filtro: eu relmente preciso disso?
Então, para aqueles que vivem dizendo que não têm dinheiro para viajar ou que definiram como objetivo para 2018 viajar mais, eu deixo essa mensagem como reflexão.
Chegamos a esse mundo sem nada e vamos deixá-lo sem levar nada. É fato! Daí, eu lhe faço outra pergunta: você vive ou acumula?
Mas por favor, independentemente da sua resposta, eu quero deixar claro que cada um deve ser feliz ao seu modo. Porque, afinal é isso que todos buscam, embora poucos alcancem.
Também não quero passar a ideia de que dinheiro não trás felicidade e que você não deve acumular patrimônio, gastando tudo como se não houvesse amanhã.
Ao contrário! Como eu disse, podemos comprar coisas, mas com sensatez, a fim de que sobre tempo e dinheiro para viver, experimentar.
Também não estou sugerindo que cheguemos ao extremo do personagem da nossa história, ao ponto de ter apenas roupas puídas ou um carro velho que talvez dê tantos gastos que não valha à pena mantê-lo, ao invés de comprar um novo. Claro que não!
Estou falando dos excessos, dos supérfluos, que podem muito bem ser trocados por novas vivências, e viajar é o tipo de experiência que enriquece a alma de emoções que ninguém pode nos tirar.
Quer saber como viajar mais em 2018?
Acho que esses outros posts podem lhe ajudar:
Como economizar dinheiro para viajar
Como viajar mais em 2017 e nos anos seguintes também
2018 terá 10 feriados prolongados, não faltarão chances para viajar
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Elisabeth Brasil
janeiro 2, 2018Fantastico e de grande ultilidade !!!
Anchieta Dantas Jr.
janeiro 2, 2018Obrigado. Que bom que gostou!
Atenciosamente,
Anchieta Dantas Jr.
Editor