Com o avanço da vacinação e de olho nas viagens ao exterior, uma das preocupações dos viajantes brasileiros é sobre qual vacina contra a Covid irão receber. Afinal, todas as atenções se voltam para quais imunizantes são aceitos ou não nos diferentes países. Mas, a final, qual vacina é a mais aceita mundialmente, até agora? A resposta vem de um levantamento publicado pelo The Economist, uma das publicações globais mais influentes da atualidade. Segundo o site, a vacina da AstraZeneca é a mais aceita, com cerca de 119 países reconhecendo-a para viagens internacionais.
Em seguida vem a da Pfizer-Biontech, aceita por aproximadamente 90 destinos. Ao passo que a Sputnik V está em terceiro lugar, sendo permitida por um pouco mais de 60 países.
Já a dose da Sinopharm vem na sequência (entre 30 e 60 países). Depois temos a Moderna (também entre 30 e 60). Na sequência, a Johnson & Johnson (Janssen) é aceita por pelo menos 45 governos.
Enquanto isso, a Covishield, versão da AstraZeneca produzida pela Fiocruz no Brasil está na relação de pouco mais de 30 países. O curioso é que ela é idêntica à da AstraZeneca que é usada na União Europeia, so muda a denominação.
Em seguida vem a Sinovac (parceira da Coronavac), aceita por cerca de 30 países, e, por último, a Covaxin e a CanSinoBio, com ambas sendo reconhecidas por menos de 30 locais.
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Vacinas ainda sofrem restrições
Em julho deste ano, a União Europeia, por exemplo, disse que não iria admitir viajantes vacinados com a Covishield. A explicação é que ela ainda não teve aprovação do regulador de medicamentos do bloco.
Enquanto isso, o governo da Índia, de onde vem a vacina, ameaçou retaliar. A política também pode afetar destinatários Covishield em outras partes do mundo. Para se ter uma ideia, cinco milhões de doses foram entregues, por exemplo, na Grã-Bretanha.
Porém, existem exceções. A França, apesar de fazer parte da UE, aceita visitantes imunizados com a vacina Covishield produzida no Brasil pela Fiocruz. Mas ainda não aceita a CoronaVac, que, por sua vez, vale para a Suíça.
Resumindo, viajar, infelizmente, ainda será um desafio, com esta série de burocracias nas fronteiras relacionadas a qual dose cada passageiro tomou.
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