Se você leu o nosso guia da Rota das Emoções, está por dentro das informações essencias para planejar a sua viagem para esse pedacinho do paraíso em pleno Nordeste brasileiro. Tá, mas e o roteiro? Não vai contar como foi que você fez? Você acha que eu ia esquecer? Logicamente que não! Daí a razão desse segundo post da nossa série. Agora, eu compartilho com você como foi o nosso roteiro pela Rota das Emoções. Toda a viagem foi cuidadosamente preparada pelos Sebraes do Maranhão, Piauí e Ceará, estados que compreendem a Rota, e que nos convidaram para essa aventura.
Nossa viagem aconteceu em novembro de 2019, quando curtimos nove dias inesquecíveis. O ponto de partida foi o Maranhão, de onde fomos descendo em direção ao Ceará, passando pelo Piauí. Aliás, essa é a ordem que eu mais indico para curtir a rota.
Primeiramente, chegamos de avião por São Luís, a capital do Maranhão, via o Aeroporto Marechal Cunha Machado, que recebe voos dasprincipais companhias aéreas do país.
Por agência ou conta própria?
Você pode alugar um carro para se deslocar entre os principais destinos ou contratar uma agência para cuidar de tudo por você, o que sempre é uma boa opção, para não disperdiçar tempo e energia pelo caminho.
Se optar por contratar uma agência, você poderá pedir que ela monte o roteiro inteiro ou poderá fechar somente os passeios que lhe interessam.
Entre as agências que fazem o roteiro completo pela Rota das Emoções estão a Eco Adventure Tour, Rota Combo e Natur Turismo.
Alugando um carro para fazer a Rota
Por outro lado, se você preferir alugar um carro, poderá cotar preços e encontrar boas ofertas com nosso parceiro RentCars. A ferramenta compara valores entre as principais locadoras. Quanto à hospedagem, no Booking.com e Hoteis.com, certamente achará o que procura.
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Confira, a seguir, o nosso roteiro pela Rota das Emoções. Nele, listamos o que fizemos dia a dia, os hotéis que nos hospedamos, onde comemos e os passeios que fizemos.
Rota das Emoções: Maranhão
Neste estado, depois de uma breve visita à capital São Luís, pegamos a estrada para Barreirinhas e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. E antes de cruzar a divisa com o Piauí, também paramos na cidade de Tutóia, uma joia a ser descoberta no Maranhão.
1º dia: São Luís
Reserve este dia para conhecer o Centro Histórico de São Luís. Ali, encontramos centenas de casarões cobertos no mais belo azulejo português.
Aliás, São Luís abriga o maior acervo de fachadas nesse estilo fora do Portugal. Ao todo, são 2,2 km² de área, onde 3.000 imóveis estão tombados pelo patrimônio histórico estadual, e 1.400 pelo IPHAN. Parte do local foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco, em 1997.
Destaque para a belíssima catedral em estilo barroco e o imponente Palácio das Princesas, hoje sede do governo maranhense. Também recomendo demais uma visita ao Museu do Reggae do Maranhão, que fica na Rua da Estrela, 124 .
Quem nos levou para esse passeio, em uma caminhada agradável pelas ruas históricas de São Luís, foi o Sindegtur (Sindicato Estadual dos Guias de Turismo). O percurso é feito em aproximadamente três horas.
Após a visita, jantamos no restaurante Dom Luiz, que fica no Hotel SLZ Lagoa, na parte nova da cidade, no qual eu me hospedei.
Além do SLZ Lagoa, outros integrantes da nossa turma ficaram hospedados nos hotéis Grand São Luis, Brisamar Hotel e no Ibis, que também me pareceram muito bons. Se quiser mais dicas de onde ficar acesse aqui.
2º dia: Barreirinhas
Por volta das 7h30, começamos o nosso roteiro pela Rota das Emoções. Primeiramente, pegamos a estrada para Barreirinhas, para acessar os Lençóis Maranhenses. No caminho, fizemos uma pequena parada em Rosário, destaque no turismo de aventura.
Ao chegar em Barreirinhas, almoçamos no Restaurante Barlavento, com vista para o Rio Preguiças. Comi um peixe ao molho de manga que estava muito bom.
Em seguida, fomos para a pousada nos instalar. Eu fiquei na Pousada do Rio, às margens do Rio Preguiças, com uma charmosa praia particular. Outras opções são a Pousada Murici, Paraíso dos Lençóis e Encantos do Nordeste. Veja mais pousadas aqui.
À tarde, fomos fazer o clássico passeio de lancha pelo rio Preguiças, sendo que, dessa vez, com uma pegada mais cultural do que é normalmente feito.
Dessa forma, seguimos rio acima por cerca de 50 minutos, a bordo das chamadas “voadeiras”, admirando a fauna e a flora local, até chegar à comunidade ribeirinha de Marcelino. Ali, conhecemos uma associação de artesãs que produzem peças incríveis com a fibra do Buriti, palmeira típica da região.
Vimos todo o processo de fabricação, desde a retirada da fibra, passando pelo cozimento, tingimento, secagem e obtenção da palha. Esta, por sua vez, é trançada pelas mãos habilidosas das artistas dando forma a bolsas, chapéus, cestos e até capinha para celular.
Na volta, o espetáculo ficou por conta do pôr do sol. Os tons de larajam no céu impressionam, assim como o seu reflexo, junto com o da vegetação, nas águas do rio.
Vivemos essa experiência com o pessoal da agência Vale dos Lençóis. O passeio é privativo e custa R$ 500 para até seis pessoas.
Já o jantar foi Restaurante Bambaê, que tem opções para todos os gostos: carnes, frutos do mar, massas e saladas.
3º dia: Lençóis Maranhenses e Tutóia
Nossa expectativa para visitar os Lençóis estava nas alturas, embora não fosse a primeira vez para alguns do grupo. Sabe por que? Imagine aí poder ver toda aquela imensidão de dunas e lagoas os primeiros raios de sol.
Saímos do hotel por volta das 3h30 da manhã, em veículos 4X4, e pegamos a trilha que dura em média 45 minutos. Uma vez sobre as dunas, esperamos o amanhecer, enquanto os guias preparavam o café da manhã, o qual tomamos diante de um visual incrível.
Depois, caminhamos pelas dunas, tomamos banho nas lagoas e, claro, fizemos muitas fotos. Ainda mais com o privilégio de sermos os primeiros visitantes do dia.
Segundo a Caetés expedições Turismo e Aventura, que nos levou para curtir a experiência, esse passeio não acontece o ano inteiro. Somente no período seco, entre maio e setembro e, dependendo do ano, até outubro.
O tour é feito de forma privativa e custa R$ 1.050 para um grupo de até seis pessoas. De qualquer forma, vale a pena visitar os Lençóis Maranhenses independentemente de fazer, ou não, esse passeio.
Às 9h, retornamos a Barreirinhas, assamos na pousada para um banho e check-out. Em seguida, almoçamos no restaurante do Hotel Orla Náutica. Depois, viajamos para Tutóia, ainda, no Maranhão, mas já bem próximo do Piauí. Quem nos levou vou a JJ Tur Tutóia.
Chegando a Tutóia
Tutóia também é uma das portas de entrada do Delta do Rio Parnaíba, já que está localizada ao lado de um dos braços do rio. Ao mesmo tempo, é vizinha dos Pequenos Lençóis Maranhenses, formação similar aos Lençóis Maranhenses. A diferença, além do tamanho, são os coqueirais, formando verdadeiros oásis.
Para aproveitar melhor a tarde, assim que chegamos a Tutóia, passamos pela pousada para deixar as bagagens e já saímos para passear. Ficamos hospedados na simpática Pousada Baluarte.
A bordo de veículos 4X4, guiados pela equipe da Baluarte Ecoturismo, seguimos para os Pequenos Lençóis. No caminho, percorremos as praias da região e conferimos o modo de vida tranquilo do lugar.
A vida simples dos pescadores em Tutóia
Aapós uns 30 minutos acompanhando o mar, subimos as dunas até uma lagoa rodeada de coqueiros. Cenário mais do que perfeito para fotos. Por último, alcançamos a maior duna da região para apreciar o pôr do sol, que mais uma vez não decepcionou.
A esta altura já era hora do jantar. Comemos no restaurante Flor do Mangue,de frente para a praia, onde finalmente provamos um grande atrativo da cidade, o seu famoso camarão. É que dada a sua posição geográfica, lá existe um tipo de alga que não tem em outros lugares, e os camarões se alimentam dela. Isto lhes confere um sabor diferenciado.
E assim nos despedimos do Maranhão, o primeiro estado do nosso roteiro pela Rota das Emoções. No dia seguinte, logo após o café, seguimos em direção ao Piauí.
Rota das Emoções: roteiro Piauí
Neste estado, visitamos do Delta do Rio Parnaíba, cuja porta de entrada é o município de Ilha Grande; pernoitamos em Parnaíba e seguimos em um passeio de quadriciclo até Luís Correia. De lá, ainda curtimos Barra Grande, atualmente, o pedacinho de litoral mais charmoso e badalado do Piauí.
4º dia: Delta do Rio Parnaíba
Nossa primeira parada foi na cidade de Ilha Grande. Dessa vez, quem nos levou foi a Eco Adventure Tour. Foram cerca de 130 km percorridos até chegar ao destino.
Mas antes de começar a desbravar o Delta do Rio Parnaíba, tivemos a chance de provar um grande atrativo gastronômico local: o caranguejo. Para isso, paramos no Restaurante Barlavento, próximo ao Porto dos Tatus, de onde saem os passeios de barco pelo Delta.
Agora era hora de adentrar no Delta, a segunda grande atração do nosso roteiro pela Rota das Emoções. Para isso, contamos com o apoio da Eco Adventure Tour e Natur Turismo.
Existem mais de uma dezena de passeios formatados pelo Delta. O mais procurado é para ver a Revoada dos Guarás. No entanto, nossos anfitriões montaram um roteiro especial, mesclando alguns deles. Observamos a fauna e a flora, vimos a cata do caranguejo e a famosa revoada dos Guarás.
Antes de começar o relato, uma curiosidade: você sabia que embora o Delta do Rio Parnaíba seja uma atração geralmente ligada ao Piauí, 2/3 dele estão no maranhão?
Deixando o Porto dos Tatus, demos início à jornada. De cara uma surpresa. A lancha parou em uma das margens do rio, quando do meio do mato, surgiu um “índio”. Ele começou a nos falar de Mandu Ladino, indígena que liderou uma revolta – conhecida como Revolta Mandu Ladino -, entre 1712 a 1719, contra os fazendeiros da Capitania do Piauí, que se apossaram de suas terras.
Foi aí que conheci um pouco mais sobre a história local. A interpretação do ator foi perfeita, arrancando muitos aplausos. Aliás, vale destacar que essa experiência é exclusiva da Eco Adventure Tour e Natur Turismo.
Em seguida, paramos em uma enorme duna que forma uma linda praia fluvial, a chamada de “Caída do Morro”. Nesse momento, um banho de rio para refrescar foi inevitável. Como já passava do meio-dia, seguimos para o almoço. Outra grande surpresa: a Pousada Casa de Caboclo.
Pense em um paraíso, escondido no meio do Delta do Parnaíba. A aconhegante e bucólica pousada, que também abriga uma restaurante maravilhoso, fica na Ilha das Canárias, do lado do Maranhão – apesar disso, é muito mais próxima saindo de Ilha Grande, no Piauí.
Depois de conhecermos a pousada, sentamos ao redor da mesa para um almoço delicioso, em uma espécie de gazebo, ao lado do rio. Ao redor redes, espreguiçadeiras embalados de brisa maravilhosa.
Pousada Casa de Caboclo
Deu vontade de não ir mais embora. Poém, nós percisávamos. Afinal, antes de apreciar a revoada dos guarás, iríamos ver a cata do caranguejo. O guia e também piloto da lancha foi quem, sem a menor cerimônia, pôs os pés literalmente na lama, em meio ao manguezal, para pegar os bichinhos para a gente ver.
De volta à lancha, ele finalmente nos levou para bem perto da ilha dormitório dos guarás, em meio ao Delta, para vê-los chegar ao entardecer. Eram milhares, colorindo o céu de laranja, sobrevoando o rio, para depois pousar sobre as árvores. Um espetáculo único! Para coroar a experiência, mais um estonteante pôr do sol em nosso roteiro pela Rota das Emoções.
Revoada dos Guarás
Dalí, partimos de volta ao Porto dos Tatús, onde desembarcamos já de noite. Em seguida pegamos a estrada para Parnaíba, município vizinho, onde jantaríamos e pernoitaríamos.
Eu fiquei hospedado no belíssimo Hotel Butique Casa de Santo Antônio, um hotel de charme instalado em um casarão de época no centro da cidade. Se o seu orçamento permitir, aposte nele. Você não vai se arrepender. O jantar foi à beira da piscina.
Outra opção de hospedagem é a Pousada Vila Parnaíba, onde outros integrantes do grupo passaram a noite. Para ver mais pousadas na cidade clique aqui.
5º dia: Luís Correia e Barra Grande
Logo cedo, depois de fazer o check-out no hotel, partimos para mais uma aventura: um passeio de quadriciclo sobre as dunas, com parada na Lagoa do Portinho, finalizando no município de Luís Correa.
Quem nos levou para viver a experiência foi a Quadri Aventuras. Pelo caminho, passamos por paisagens incríveis, em meio a dunas e lagoas. Sensacional! Esse passeio custa a partir de R$ 250,00, com 2h30 de duração.
Depois do passeio, beirando a hora do almoço, seguimos, ainda de quadriciclo, até o restaurante da Pousada Vila Itaqui, no município de Luís Correia. A pousada fica em frente à Praia de Itaqui.
Uma vez alimentados, nossa próxima parada foi na Árvore Penteada. Ela ganhou esse apelido por conta dos fortes ventos, que a deixou com o formato da foto abaixo. Em seguida, paramos na Praia do Macapá para observar o visual e a prática do KiteSurfe.
Emoção na Rota: Barra Grande
De lá, nos dirigimos a Barra Grande, atualmente a praia mais descolada e badalada do litoral piauiense, onde pernoitamos. O vilarejo é uma gracinha. Lembra Jericoacoara de outrora. Por ali, restaurantes e bares super charmosos, assim como diversas pousadas aconchegantes, a exemplo da Pousada Titas, onde nos hospedamos.
Mas antes de relaxar um pouco e nos arrumarmos para o jantar, fomos recebidos para um happy hour emoldurado por um estonteante pôr do sol na Pousada BGK, um reduto de kitesurfistas.
Já o jantar foi na Pousada Manati, com uma belísisma e convidativa piscina de frente para o mar. A outra parte do nosso grupo ficou hospedada nessa pousada. Antes de dormir, ainda caminhamos pela vila e saboreamos uma batida de côco deliciosa no retaurante Manga Rosa.
Rota das Emoções: Ceará
A grande estrela do roteiro pela Rotas das Emoções no Ceará é o Parque Nacional de Jericoacoara. Mas os trativos do Estado na Rota não se resumem a Jeri. Camocim, também se destaca por suas praias e lagoas, assim como destinos a exemplo de Chaval e Barroquinha, que começam a ganhar a atenção dos visitantes, dado as paisagens deslumbrantes.
6º dia: de Barra Grande a Camocim
Depois do check-out, fomos almoçar no Restaurante Pé de Vento, que fica na Pousada BGK, e assim, nos despedimos do Piauí.
Era chegada a hora de seguir para o Ceará. Dormimos na Cidade de Camocim. Porém, no caminho, paramos em Chaval e Barroquinhas. Esse trajeto foi feito com o pessoal da Experimente Jeri e COOPJERI4x4.
Em Chaval a parada foi rápida. Visitamos apenas a Pedra da Gruta Nossa Senhora de Lourdes, um santuário no centro da cidade, de onde vislumbramos a Pedra das Carnaúbas.
Já em Barroquinha, seguimos direto para o litoral, chegando à Praia de Curimãs, a cerca de 30 Km do centro da cidade.
No local, existe uma bucólica vila de pescadores, com um litoral praticamente intocado. Podemos dizer que é um paraíso sobre a Terra, que apesar de eu ser cearense, ainda era desconhecido para mim.
Ao chegarmos, formos recepcionados pelo proprietário do Restaurante Brilho do Mar, de onde se descortina uma vista privilegiada da praia, que ficou ainda mais bonita ao pôr do sol. Pelos pratos que provamos, posso dizer que está mais do que recomendado.
Antes do anoitecer, fomos, então, para Camocim. Depois de instalados no Ilha Praia Hotel, que fica na orla da cidade e de frente para a Ilha do Amor, seguimos para o jantar no Restaurante Ponto 10, à convite da Secretaria de Turismo de Camocim.
7º dia: Camocim e Jericoacoara
Logo cedo, fizemos o check-out do hotel, pusemos as coisas nos carros e seguimos para curtir o litoral de Camocim, com visita às praias e lagoas. Mais uma ves, seguimos viagem com a Experimente Jeri e COOPJERI4x4.
Primeiramente paramos em Barra dos Remédios, com dunas enormes emoldurando um imenso lago de águas verdes claras. Em seguida, conhecemos mais uma lagoa, a Lagoa Encantada. Ela é tão linda e convidativa a um mergulho, que percebe-se porque tem esse nome. Eu não resisti!
Depois de um bom mergulho e alguns momentos de relax nas redes dentro da água, fomos almoçar. Seguimos para a Barraca e Pizzaria Pôr do Sol, na Praia de Maceió, uma das mais famosas de Camocim. Comi uma lagosta que estava um espetáculo.
No entanto, a sobremesa foi em no Bistrô Kite Beach,poucos passos depois. Uma mesa de frutas, tortas e doces maravilhosos nos esperava. Assim, como caipirinhas e caipiroscas deliciosas.
Uma vez satisfeitos com tanta comida boa (deu para perceber que um roteiro pela Rota das Emoções a gastronomia também se destaca, né?), voltamos para a cidade a fim de pegar a balsa que atravessa o rio Coreaú e nos leva à Ilha do Amor, que não é bem uma ilha.
Daí, pegamos a trilha e depois a areia da praia até alcançar o Mangue Seco, em Guriú, que ainda faz parte de Camocim. O visual é incrível, onde as árvores, enormes e secas, de frente para o mar, rendem fotos espetaculares!
Depois dessa parada, tomamos o rumo de Jericoacoara. Para isso, tivemos que atravessar, de balsa,o rio existente no meio do caminho. Claro, que existe uma estrada que liga Camocim a Jeri, mas preferimos seguir pela praia, para usfuruir das vistas de cinema que vão aparecendo pelo trajeto.
Finalmente em Jeri
Chegando a Jeri, como já era quase fim de tarde, seguimos para a famosa Duna do Pôr do Sol. Como sempre, mais um entardecer de perder o fôlego em nosso roteiro pela Rota das Emoções.
Era hora de nos dirigimos à pousada para um banho e jantar. Mais uma vez eu fiquei na Pousada Recanto do Barão. O local está todo reformado e eu recomendo demais. Além de muito simpático, fica na Rua do Forró e praticamente em frente ao Restaurante Dona Amélia, que além de uma culinária incrível, oferece forró pé-de-serra para os clientes.
Obviamente que jantamos por ali, onde eu comi um apetitoso camarão no abacaxi. Após o jantar, ainda rolou um sorvete na Gelato & Grano.
Vale ressaltar que os demais companheiros de viagem ficaram divididos entre as pousadas Jeri Dunas; Naquela; Carcará; Surfing Jeri e La Villa Jeri.
8º dia: Jericoacoara
Nosso dia em Jeri foi dedicado aos passeios clássicos, como a Pedra Furada, Árvore da Preguiça, Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso. Quem nos levou foi a Cooperativa dos Bugueiros de Jeri e a Experimente Jeri.
Mas antes de chegar à Lagoa do Paraíso, demos uma parada no “Buraco Azul”. O tal buraco ganhou fama pela cor que remete às águas do Caribe. Ele se formou a partir da retirada de terra (era uma pedreira desativada) para a construção de uma estrada. Naturalmente, o buraco encheu de água da chuva e ficou desta cor, devido aos minerais, notadamente o calcário, ali existentes.
Uma vez na Lagoa do Paraíso, primeiramente, demos um pulo no The Alchymist Beach Club, uma superetrutura com todo o requinte e conforto à beira da lagoa. Em seguida, fomos à Pousada e Restaurante Paraíso Natural, onde almoçamos. Depois, alguns resolveram descansar na redes e outros aproveitar um banho na lagoa.
Ao entardecer, voltamos para a Vila de Jericoacoara. Primeiramente, fomos convidados a conhecer os hotéis Essenza, Blue Residence e May Blue. Logo depois, curtimos um happy hour com direito a mais um pôr do sol de cair o queixo no Club Ventos.
De volta à pousada, nos preparamos para o jantar. Conhecemos o Restaurante Siará do Blue Residence Hotel.
Jeri surpreende pela alta gastronomia e a casa não decepciona, com pratos assinados pelo Chef Bruno Schmatz. De entrada, degustamos ostras em três versões diferentes, como prato princuipal uma carne super macia com crosta de amêndoas e mousse de chocolate de sobremesa. Resumindo, nos despedimos de Jeri em grande estilo!
9º dia: Trairí e Fortaleza
Acordamos bem cedo, tomamos café e deixamos Jeri em direção Fortaleza, com parada em Trairí, outra localidade cearense que começa a integrar o roteiro pela Rota das Emoções, como município beneficiado. Tem como destaque as praias de Flecheiras, Mundaú e Guajirú.
Depois de um passeio pelas dunas, almoçamos no Restaurante Maré Alta, em Flecheiras, que fica de frente para o mar. À tarde, ainda fomos fazer um passeio de catamarã na foz do rio Mundaú, na Praia de Mundaú. Cenário belísismo e que vale a pena conhecer. Esse trajeto todo fizemos com a Tribus Ecotrip. Ao final, infelizmente, era chegada a hora de voltar para a casa.
Rota das Emoções: conclusão
Confesso que embora cansado, a viagem valeu cada segundo. Todos os lugares deixaram boas lembranças e a vontade de voltar. Afinal, um roteiro pela Rota das Emoções permite novas experiências a cada viagem. São 14 municípios e atrativos ao longode quase 1.000 quilômetros. Portanto, é impossível conhecer tudo de uma vez.
No mais, embora os nove dias de viagem tenham sido maravilhosos, confesso que foram um pouco corridos. Por isso, eu sugiro que você distribua esse roteiro em mais dias. Acredito que 12 dias sejam o ideal.
O Blog Andarilho viajou a convite do Sebraes Maranhão, Piauí e Ceará.
E aí, o que você achou do nosso roteiro pela Rota das Emoções? Conta pra gente aí nos comentários.
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