Uma viagem pela variedade e sabores dos queijos da França

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Eu não conheço nenhum país no mundo onde a gastronomia seja a melhor forma de alcançar a sua essência e cultura do que a França. Impressionante, como cada cidade, por menor que seja, tem a sua cozinha e o seu vinho próprios. Se minhas passagens por Paris , Côte d’Azur e a Provence já me deixaram impressionados, que dirá percorrer o restante do país em uma viagem gastronômica!

Uma refeição para os franceses não é apenas alimento. É um ritual em si! Um acontecimento bastante especial, o melhor momento do dia e que pode durar horas. O que ficou facilmente perceptível nas oportunidade em que jantei na casa de amigos que tenho por lá.

E em meio a esse ritual, o queijo ganha um lugar todo especial. Para os franceses, esse derivado do leite é, culturalmente, como a sobremesa para nós brasileiros.

Por mais estranho que lhe pareça, é após a refeição que uma bandeja com algumas variedades chega à mesa. Quando, então, eles continuam sentados, conversando e experimentando os diversos tipos que se apresentam.

Camembert, Brie, Roquefort, Emmental, Gruyére entre mais uns dois ou três nomes que não lembro agora, me remetem à qualidade e ao sabor dos queijos franceses.

Mas, para minha surpresa essa é uma pequena, para não dizer minúscula, amostra, do que a terra de Luís XIV, Maria Antonieta e Napoleão Bonaparte tem a oferecer.

Você sabia que a França produz, atualmente, mais de 1.200 tipos de queijo? Dá para ter noção do que isso significa?

São tipos como, por exemplo, Comté, Saint-Paulin, Mimolette, Coulouimiers e Brillat-Savarin, que eu, e acho que você também, jamais tinha ouvido falar.

Confira na galeria de imagens a seguir:

 

Uma tradição que vem de longe, dos monges da Idade Média, até chegar às indústrias atuais, que adaptaram as iguarias à modernidade, preservando suas técnicas antigas e características especiais.

Para você ter uma ideia, a produção do queijo Brie começou no século VII, o Roquefort foi pela primeira vez mencionado em 1070, já o Comté é de 1280. Incrível, não é?

Só que, para minha felicidade, e sem precisar carimbar o passaporte para isso, eu tive a chance de saborear estes e os demais queijos citados aqui mesmo em Fortaleza. E devo isso ao CNIEL, Centro Nacional Interprofissional da Economia Leiteira da França.

Há cerca de uma semana, seus representantes para as Américas e para o Brasil estiveram na capital do Ceará para apresentar e promover o consumo de alguns dos queijos mais representativos de seu país a seleto grupo de convidados, entre os quais eu tive a honra de estar na lista.

E o local escolhido foi o Gran Marquise. Também pudera! Este hotel é reconhecido na cidade pela alta gastronomia e elegância, além da localização – em frente ao mar e de onde se descortina, de sua cobertura (onde aconteceu o evento), uma das vistas mais lindas de Fortaleza.

Para conhecer um pouco mais sobre os queijos da França e poder dar algumas dicas para que você desfrute o país sob mais este viés, eu bati um papo muito interessante com Charles Duque, que habita em Nova York e é diretor do CNIEL para as Américas.

Segundo ele me disse, não importa a região que você vá, existe produção local de queijo. Curiosamente, assim como quando falamos dos vinhos, o termo “terroir” (terra em francês, considerada do ponto de vista agrícola) também se aplica ao universo dos queijos, influenciando no qualidade e sabor obtidos.

As principais famílias de queijos franceses

Os queijos podem ser classificados conforme o seu sabor ou a sua textura, ou até mesmo a sua forma ou origem do leite, entre outros aspectos.

Segundo me explicou Charles, o queijo pode ser descrito como duro, semiduro, macio ou semi-macio, cremoso ou leitoso, com ou sem crosta. Ou seja, dá para perceber que a seleção parece infinita, tendo em conta todas essas características.

Nesse universo fascinante, temos a família de queijos frescos (em creme, de cabra, ovelha etc.) e que normalmente são aromatizados – com alho, ervas finas. pimenta, nozes, cebola, trufas, passas etc.

Daí vêm os macios, onde se inserem os grandes clássicos que conhecemos, divididos entre os com crosta de bolor (fina camada de mofo cobrindo o queijo) e os de casca lavada. No primeiro grupo estão o Camembert e o Brie e no segundo, os Époisses, Livarot, Munster, Maroilles e Langres.

Em seguida, temos os queijos azuis, também chamados de queijos com veios ou marmoreados, causados pelo desenvolvimento interno de fungos, onde se destaca o Roquefort.

Tem ainda os queijos de massa prensada, ao mesmo tempo duros e flexíveis, com uma crosta dura, onde se insere o delicioso Saint-Paulin.

E mais os queijos de massa prensada cozida, como o Comté e o Emmental; e, por fim, os processados, que combinam um ou mais queijos.

Para você ter uma ideia da variedade de queijos produzidos na França e onde eles estão presentes, confira a imagem a seguir!

Mapa dos Queijos da França

Mapa dos Queijos da França

Uma dica: sempre deguste um queijo francês com um vinho produzido na mesma região. Sendo do mesmo terroir, a  harmonização é garantida!

Criatividade à mesa

Depois desse papo literalmente delicioso, foi a hora de experimentar, sob o comando do chef Edilson Araújo, do staff do hotel Gran Marquise, algumas receitas tendo como protagonistas os queijos da França.

No menu, carolinas recheadas com queijo Emmental, Queijo Mimolette grelhado com favo de mel do sertão central do Ceará, Camarão salteado com creme de Brie e crosta de amêndoas laminadas e o Carré de cordeiro com Coulommiers.

Para finalizar Meia pera bêbada com queijo azul e sabayon, um creme feito com gemas de ovos batidas, açúcar e vinho doce.

O resultado rendeu uma experiência criativa, revisitando os sabores regionais contrapostos com os queijos franceses. Eu simplesmente adorei. Confia as fotos dos pratos!

 

Agora me diga uma coisa, tendo você já visitado ou não a França, conte-me se não dá vontade de percorrer cada cantinho do seu território e provar todos esses queijos, hein? Fica a dica para um turismo diferente por este país!

E aí, gostou desse post? Que tal compartilhar com seus amigos e familiares para que eles também conheçam mais sobre os queijos franceses?  Os botões de compartilhamento estão no início e no fim do texto.

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