Museus e seus acervos certamente são atrativos turísticos em muitas cidades. Às vezes, basta uma única obra para atrair milhares de visitantes. A Monalisa, por exemplo, é capaz de levar 10 milhões de pessoas à França, todos os anos, só para vê-la de perto. Mas não é só ela. Do mesmo modo, outros quadros também têm o poder de hipnotizar não apenas os apaixonados pela arte, mas muitos curiosos. E se você faz parte dessa turma vai gostar de saber onde ver as pinturas mais famosas do mundo.
Com o intuito de facilitar a sua vida, assim como o planejamento de seus roteiros de viagem, o Blog Andarilho relaciona neste artigo que pinturas são essas e os locais onde elas estão expostas. Ao todo, apontamos 15 trabalhos de artistas tão famosos quanto os seus quadros. Entre esses gênios dos pincéis, temos Leonardo da Vinci, Vicent Van Gogh, Monet, Salvador Dalí e brasileiros como Tarsila do Amaral e Cândido Portinari.
A seleção das pinturas
A fim de montarmos essa relação, nós tivemos como fonte de pesquisa o Livro da Arte, editado pela Martins Fontes, e ainda artigos de sites como Toda Matéria, que subsidia trabalhos de professores e estudantes pelo Brasil, e também o Cultura Genial, publicação on-line voltada para os amantes da cultura com o objetivo de oferecer uma visão diferente sobre a criação artística.
As obras aqui mencionadas são ícones da história da arte ocidental, daí o critério de seleção. Ao mesmo tempo, se perpetuaram como símbolos culturais, seja por trazerem inovações artísticas, questionamentos políticos e sociais ou por representarem anseios e sentimentos comuns à humanidade. Em seguida, tivemos o cuidado de relacionar quadros os quais o público tem acesso, evitando citar aqueles que pertencem a coleções particulares.
Pronto para essa viagem cultural? Pois vem com a gente descobrir onde ver a pinturas mais famosas do mundo. Afinal, seja como for, a expressão por meio das tintas sempre foi umas das formas de arte mais apreciadas da história.
15 pinturas famosas e onde ver
Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci
Originalmente intitulado A Gioconda, a Monalisa não poderia deixar de dar início ao nosso artigo sobre onde ver as pinturas mais famosas do mundo. Ela é uma criação de Leonardo Da Vinci, uma das personalidades mais célebres do Renascimento italiano. A pintura é famosa no mundo todo pelo sorriso enigmático e por ser uma das poucas pinturas do artista.
Juntamente com a sua fama, chama a atenção o seu tamanho: um óleo sobre tela com apenas 77 cm de atura por 53 cm de largura. Você poderá vê-la exposta no Museu do Louvre, em Paris. Ingressos antecipados (obrigatório) podem ser adquiridos aqui.
Já se você desejar um tour virtual guiado ao Louvre por um historiador de arte do museu, clique aqui.
Guernica, de Pablo Picasso
Este é um dos quadros mais emblemáticos do pintor espanhol Pablo Picasso, um dos maiores expoentes do cubismo. Surpreendentemente, nesta obra, ele retrata os horrores da Guerra Civil em seu país, especialmente o bombardeio ocorrido na cidade basca de Guernica, em 26 de abril de 1937.
Assim sendo, este grande painel é enorme (3,49 metros de altura por 7,76 metros de altura) se tornou um símbolo na luta contra todo o tipo de guerra e revolucionou a pintura histórica, pois trata o sofrimento de maneira atemporal. Você pode vê-la de perto no Museu Reina Sofia, em Madri. Adquira aqui ingressos sem fila para visitar este museu.
A noite estrelada, de Van Gogh
Na verdade, uma série de quadros do holandês Vincent van Gogh poderia figurar na lista de pinturas mais famosas do mundo. Contudo, é A noite estrelada, pintada em 1889, que resolvemos destacar.
Esta obra é uma pintura a óleo em tela que mede 73,7 cm × 92,1 cm e se encontra atualmente no Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA. Adquira aqui seu ingresso antecipado sem fila para o museu.
A última ceia, de Leonardo da Vinci
Outro trabalho de Da Vinci no rol de pinturas mais famosas do mundo é A última Ceia, pintada pelo italiano entre 1495 e 1498 e se encontra em Basílica de Santa Maria delle Grazie, em Milão, na Itália. O painel mede 4,6 metros por 8,8 metros. Consulte aqui ingressos sem fila para ver de perto esta pintura.
Moça com brinco de pérola, de Vermeer
A peça mais famosa do acervo do pintor holandês Johannes Vermeer é, primordialmente, Moça com brinco de pérola, pintada a óleo por volta de 1665. Esta tela mede 44,5 cm × 39 cm e pode ser vista, atualmente, no Museu Mauritshuis, na cidade holandesa de Haia.
O Beijo, de Gustav Klimt
Trata-se de um óleo e folha de ouro sobre tela, de 1,8 metro por 1,8 metro, pintado em 1907, atualmente exposto na Galeria do Palácio Belvedere, em Viena, Áustria.
Sua fama vem, principalmente, porque a obra faz parte da chamada “fase dourada” na produção artística de Klimt, quando ele usa e abusa, de elementos cintilantes que remetem a pedras preciosas e inclusive de folhas de ouro em suas composições. Consulte aqui ingressos antecipados para visitar o Palácio Belvedere.
O Grito, de Edvard Munch
O Grito é a pintura mais famosa de Edvard Munch, pintor norueguês. Dessa maneira, ela tem sido reproduzida ao longo do tempo, inclusive por outros artistas, como Andy Warhol.
Em síntese, a peça possui quatro versões, pintadas em tempera, óleo, pastel e litografia. A primeira versão, pintada a óleo, data de 1893, e as demais foram criadas com técnicas distintas até 1910.
A propósito, um dos quadros de O grito (com 91 cm × 73,5 cm) se encontra na Galeria Nacional de Oslo, na Noruega. Outras duas versões estão no Museu Munch, também na capital norueguesa.
A criação de Adão, de Michelangelo
Esta obra de Michelangelo é parte de um afresco presente na Capela Sistina, no Vaticano, em Roma. Quem fez a encomenda foi o papa Júlio II no ano de 1508.
Surpreendetemente concretizado em apenas dois anos, o trabalho realizado no teto da Capela é uma das obras-primas do artista plástico italiano, consagrando-se na história da arte.
Com efeito, a pintura registra o momento em que Deus toca o dedo de Adão. Adquira aqui antecipadamente o seu ingresso sem fila para visitar o Museu do Vaticano e a Capela Ssistina.
As meninas, de Velázquez
Esse quadro pintado pelo espanhol Diego Velázquez, em 1656, ilustra uma cena do cotidiano na corte. Entretanto, o que causa intriga no espectador é o fato do pintor também estar na cena, reproduzindo uma tela, do lado esquerdo do quadro.
Certamente, um trabalho primoroso, realizado a tinta a óleo com dimensões grandes (3,18 m x 2,76 m). A tela está disponível para visitação no Museu do Prado, na Espanha. Adquira aqui ingresso antecipado, sem fila e com tour guiado para o museu.
O nascimento de Vênus, de Botticelli
Pintada na Itália, em 1486, por Sandro Botticelli, O nascimento de Vênus faz parte do acervo da Galeria Uffizi, que fica em Florença. Aliás, esta galeria é a meca do renascentismo italiano e, por essa razão, merece muito a sua visita.
No centro da tela o espectador se depara com a protagonista, Vênus, sobre uma concha aberta. Ao seu lado estão Zéfiro e a ninfa Clóris, além de Hora, a deusa das estações. Consulte aqui ingressos antecipados (recomendado) para Galeria Uffizi.
A ronda noturna, de Rembrandt
Este quadro, pintado pelo holandês Rembrandt van Rijn, em 1642, é um retrato de um grupo miliciano. Na época em que a tela foi pintada, os grupos de milícia serviam para defender a cidade (no caso, Amsterdã). Dessa forma, a Corporação de Arcabuzeiros da capital holandesa encomendou a tela ao já famoso pintor para decorar a sede da companhia.
As dimensões são enormes (3,63 metros por 4,37 metros). A fim de ver essa peça, você precisará visitar o Rijksmuseum, em Amsterdã. Adquira aqui o seu ingresso sem filas e com tour guiado para o Rijksmuseum.
Abaporu, de Tarsila do Amaral
A obra mais celebrada do universo das artes visuais brasileira é Abaporu. Razão pela qual eu não poderia deuxar de fora de um post sobre onde ver as pinturas mais famosas do mundo.
A tela foi pintada por Tarsila do Amaral, em 1929, com o intuito de ser oferecida como presente de aniversário ao seu então marido, o escritor Oswald de Andrade.
Enquanto símbolo do modernismo brasileiro, o quadro, de 85cm x 72cm de dimensão, curiosamente se encontra exposto no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, o Malba.
Os Retirantes de Cândido Portinari
Este óleo sobre tela do pintor brasileiro Cândido Portinari mede 1,90 metro x 1,80 metro e está abrigado no Museu de Arte de São Paulo (Masp). A obra foi criada em 1944 e retrata uma família de retirantes, pessoas que se deslocavam da região Nordeste a outros lugares na esperança de fugir da seca, miséria e mortalidade infantil.
Em princípio, é impactante a maneira como o artista exibe os corpos magros, exaustos e de expressão sofrida, ao mesmo tempo em meio a uma paisagem árida e cinza. Portinari foi um grande artista que teve, dentre outras preocupações, valorizar o povo brasileiro e denunciar os problemas sociais do país.
A Persistência da Memória, de Dalí
Salvador Dalí foi um pintor catalão (Espanha) que fez parte do movimento sulrealista na Europa. Contudo, um de seus quadros mais célebres é A Persistência da Memória.
Nessa obra, o pinto catalão Salvador Dalí representa a passagem do tempo através da figura perturbadora de relógios derretidos em uma paisagem árida, um corpo sem forma, formigas e uma mosca. Ao fundo, também é possível notar a presença de um penhasco e o mar, paisagem que faz referência a seu lugar de origem, a Catalunha.
Com uma dimensão de 24 x 33 cm, usando a técnica de óleo sobre tela, você poderá ver essa pintura no MoMa de Nova Iorque.
Ponte Sobre Uma Lagoa de Lírios, Monet
Provavelmente, esta seja a pintura mais representativa do período impressionista. Pintada em 1899 pelo francês Claude Monet, esta tela tem 93 cm x 74 cm e pertence ao acervo do Metropolitan Museum of Art, de Nova York.
A paisagem retrata o jardim do próprio pintor, na comunidade rural de Giverny, na França. Em princípio, Monet mudou-se para lá com a família em 1883, mas, em seguida, adquiriu a propriedade, o que ocorreu sete anos mais tarde.
Em síntese, eu considero todos estes trabalhos e seus respectivos autores maravilhosos e que, inegavelmente, merecem a menção.
Igualmente, outras pinturas também mereciam ser citadas, mas, ao mesmo tempo, este artigo se tornaria sem fim. Então, tivemos que restringir.
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