Está aí uma pergunta que muita gente me faz: o que priorizar na hora de escolher um hotel, conforto ou localização? Antes de lhe dar uma resposta, é importante ressaltar que eu acho essa questão muito complexa e eu acrescentaria, ainda, que é até bem particular. Isto porque, existe um mínimo de conforto que considero absolutamente inegociável, e que varia de pessoa para pessoa.
Há quem faça questão de hotéis grandes, do tipo cinco estrelas, com quartos espaçosos, mobiliário moderno, piscina e todas as demais comodidades que estes podem oferecer.
Outros consideram razoável a ideia de ficar em um local onde basta ter uma cama limpa e confortável, com banheiro no quarto.
No entanto, levando em conta as minhas experiências de viagem, o mais importante certamente é a localização.
Instalado em um hotel bem localizado, de onde eu possa caminhar aos pontos de interesse e que eu conte com transporte público à porta, minha viagem fica bem mais fácil e prática.
Lógico que o lugar tem que ter o mínimo necessário para uma boa estada: cama confortável, ambiente limpo, banheiro no quarto e estar localizado em uma área segura da cidade. Disso eu não abro mão!
No meu caso, como quase sempre eu viajo sozinho, para economizar e considerando que vou passar o dia explorando o destino e voltar apenas à noite para dormir, priorizo hostels ou um bom “bed and breakfast”, aqueles pequenos hotéis que ofertam apenas o quarto e o café da manhã, sem outros luxos. Para que eu preciso de mais?
Respeito quem prefere o máximo de conforto, com todas as facilidades e mimos- às vezes excessivos, diga-se de passagem –, os quais nem chegamos a usufruir.
Porém, eu, particularmente, prefiro gastar o meu dinheiro com passeios, experiências, refeições bacanas e porque não em compras, do que desembolsar uma pequena fortuna em um hotel que tenha muitas comodidades, normalmente completamente dispensáveis, ou com uma localização inconveniente.
Agora e se o hotel reúne tanto conforto como boa localização? Você pode estar se perguntando.
Bem, se o custo-benefício valer realmente à pena ou o seu orçamento de viagem permitir a diária cobrada, porque não unir o útil ao agradável, combinando o seu ideal pessoal de conforto com uma localização privilegiada?
Não há nada de errado nisso. No entanto, ainda assim, eu recomendo avaliar muito bem se é válido desembolsar por coisas que sequer você vai usar.
Como eu pesquiso hospedagem para minhas viagens
Eu sempre uso o Booking.com, nosso parceiro de longas datas. Primeiro, porque se trata de uma empresa bem estabelecida e conceituada no mercado, com suporte 24 horas em português e mais de 1.680.000 hotéis em todo o mundo, avaliados por hóspedes reais – inclusive por mim, que deixo a minha opinião após cada estada, a fim de também poder ajudar outros viajantes.
Sem contar que eles garantem o menor preço, ou seja: se você achar o mesmo hotel com um preço melhor em outro site, eles normalmente cobrem a diferença.
E mais: no Booking, a gente não tem só hotéis, também existe a oferta de albergues (hostels), pousadas e Bed and Breakfasts. Além do que, há várias opções de reserva com cancelamento grátis. Então, já sei que não vou ficar na mão!
Outra coisa legal é que tanto o site, como seu aplicativo, permite fazer a pesquisa de hospedagem por meio de vários filtros: faixa de preço, localização, categoria, tipo de propriedade, locais de interesse, comodidades e até pelo tipo de cama!
No meu caso, primeiro eu filtro as propriedades por faixa de preço, minha maior prioridade, avaliando, em seguida, a opinião de quem já se hospedou no local sobre a localização e custo-benefício.
Se eu já conheço o destino ou quando é uma cidade onde ainda não estive, mas tenho uma ideia das melhores áreas para se hospedar, acrescento também o filtro localização na pesquisa.
Aliás, nesse quesito, eu nunca deixo de olhar o mapa disponibilizado pelo site, para confirmar a boa localização e saber se realmente fica perto de transporte público e de atrações que me interessam.
Outra coisa que eu sempre fico de olho é na data das avaliações.
Eu faço isso por dois motivos: o primeiro é que uma reclamação de falta de ar-condicionado para quem vai no inverno é irrelevante (e vice-versa), e o segundo é que, se o comentário foi feito há mais de seis meses, a situação pode estar totalmente diferente.
Você há de convir, que um hotel que estava sujo e mal conservado pode ter passado por reformas, enquanto um que estava muito bem avaliado nesse quesito pode ter piorado.
Dessa forma, a data dos comentários é fundamental. Hotéis sem avaliações recentes decididamente são um risco!
Economia garantida
O que posso adiantar é que com esses critérios eu tenho conseguido baratear bastante as minhas viagens.
Para você ter uma ideia, dez dias em hostels de excelente qualidade no Peru, localizados, respectivamente em Miraflores, área mais turística de Lima, e no centro histórico de Cusco, ou seja, pertinho de tudo, me custaram menos de R$ 500, em outubro de 2017.
Já nove diárias em um hostel na Cidade do Cabo, em fevereiro de 2018, saíram por cerca de R$ 870, isto em Greenpoint, um bairro de classe média-alta muito bem servido de supermercado, bares e restaurantes, a apenas dez minutos a pé do V&A Water Front, a região mais turística e cara da cidade.
Quer outro exemplo? Em uma assessoria de viagem que eu dei para um grupo que esteve em Amsterdã, Bruxelas e Paris, também em fevereiro deste ano, 14 noites de hotel tiveram a diária média para o casal na faixa dos 73 euros, aproximadamente R$ 292.
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