Se você planeja uma viagem à África do Sul, esqueça qualquer esteriótipo em relação à África. Diferentemente da parte central do continente, o país distingue-se sob muitos aspectos. Praias belíssimas, divididas entre os oceanos Atlântico e Índico, metrópoles, vinícolas, esportes radicais, safáris também, é claro, e, diferentemente do que eu imaginava, preços bem acessíveis, mesmo com o dólar alto.
Não é à toa que tenha se tornado um destino muito procurado pelos brasileiros. Vá, confira in loco e você facilmente vai entender porque a África do Sul tanto fascina seus visitantes.
Joanesburgo, Cidade do Cabo, Kruger Park e a linda Garden Route estão entre as regiões mais procuradas por quem viaja à África do Sul.
Eu até pensei em visitar todas elas, mas como o tempo era curto, apenas nove dias, tendo em vista uma passagem promocional da companhia aérea angolana TAAG, de São Paulo para a Cidade do Cabo (veja aqui como foi minha experiência com essa empresa), se eu mudasse as datas (e olha que tentei), o preço sairia dos módicos R$ 1.800 que paguei, para algo fora do meu orçamento.
Além disso, depois de muito pesquisar sobre o que cada um desses destinos oferece, bem como a logística para se deslocar entre eles, eu optei por permanecer na Cidade do Cabo e explorar ao máximo os atrativos da região. E quer saber? Foi a melhor coisa que eu fiz.
Em minha opinião, a Cidade do Cabo é o destino mais completo e diversificado da África do Sul.
Natureza, safáris, história, arquitetura, gastronomia, praias estonteantes, vinícolas, esportes radicais e até um mergulho com o temido tubarão branco nos esperam. Então, eu não vi motivo para apressar minha passagem pela cidade em detrimento dos demais destinos.
Até porque, segundo me informei, Joanesburgo não é uma cidade tão atrativa, tem pouco a mostrar e serve mais de passagem para quem deseja conhecer o National Kruger Park e ter uma experiência, digamos, mais selvagem com os animais.
De acordo com a opinião da maioria dos viajantes e até de sul-africanos com os quais eu conversei, um dia (no máximo dois) é o suficiente para explorar Joanesburgo, além de não parecer uma cidade tão segura.
Ao mesmo tempo, visitar o Kruger requer uma logística mais complicada – para quem não quer enfrentar a estrada, deve tomar um voo até Maputo, em Moçambique, de onde é melhor para acessar a atração -, e os preços de hospedagem neste parque não são nada convidativos.
E por se tratar de um área muito grande, não se tem nenhuma garantia de ver os animais. Afinal, não temos o controle sobre a natureza.
Há quem diga que a gente pode passar dias circulando pelo Kruger e não avistar nada além da vegetação. Sem contar com o fato de ser uma zona que não está livre da malária.
Por tudo isso a Cidade do Cabo foi o destino escolhido para eu ser apresentado à África do Sul.
Assim, independentemente de visitar esta cidade ou esticar a viagem a outras localidades, este país – se ainda não está – precisa definitivamente entrar em sua lista de destinos.
E para você que já está embarcando, seguem as minhas dicas para você planejar a sua viagem!
O destino
Cidade do Cabo, ou Cape Town, é a segunda maior cidade da África do Sul. Com pouco mais de 3,5 milhões de habitantes, é a queridinha dos turistas e intercambistas e está entre os dez destinos turísticos mais procurados do mundo.
Descoberta em 1488 pelo português Bartolomeu Dias, que explorava os mares em direção às Índias, a região logo foi tomada pelos holandeses e, posteriormente, ingleses, presentes na cidade até hoje.
Visitar a Cidade do Cabo é descobrir uma cidade fascinante e multicultural, essa aliás é uma das características mais marcantes dessa ex-colônia, localizada na província de Western Cape (Cabo Ocidental).
Hoje, os bairros têm traços e influências de diferentes etnias e nacionalidades. Pelas ruas, circulam muçulmanos, judeus, negros, europeus, africâners e outros grupos, que preservam e se orgulham de seus costumes.
Reduto de artistas de todo o continente africano, a sociedade local é bem aberta e a cidade respira liberdade e cultura.
Como chegar
Mais de seis mil quilômetros de Oceano Atlântico separam a costa brasileira da África do Sul.
Para chegar à Cidade do Cabo, existem voos da South African Airways e Latam, voando de São Paulo, com conexão em Joanesburgo, ou ainda do Rio e da capital paulista, operados pela TAAG, companhia angolana, com conexão em Luanda, na Angola. Incluindo a parada para a conexão, a viagem dura em torno de 14 horas.
Encontre aqui voos para a Cidade do Cabo
Quando visitar a Cidade do Cabo
Embora a Cidade do Cabo possa ser visitada o ano todo, é de setembro a maio, do fim do outono ao meio da primavera, quando ela se torna mais vibrante.
Eu estive no destino entre os dias 7 e 16 de fevereiro de 2018, no auge do verão e adorei!
Mas para que você tenha uma ideia da temperatura, no verão (dezembro a março), a média na cidade é de 24°C, mas pode ultrapassar os 30°C, sendo ideal para curtir as praias e colocar o bronzeado em dia.
Durante os meses de inverno (junho a setembro), o termômetro costuma oscilar entre 7°C e 20°C, com a possibilidade de registrar temperaturas mais baixas. Apesar dos dias frios, a estação tem as melhores ondas, atraindo praticantes de surfe e kitesurfe.
O inverno também é a temporada de observação de baleias.
O que não pode faltar na bagagem
Por ser litorânea, a Cidade do Cabo é bem descontraída. Dessa forma, roupas e calçados confortáveis devem prioritariamente estar na sua mala. Para casas noturnas, é interessante levar trajes esporte fino.
Não deixe de separar roupa de banho e um agasalho, mesmo no verão, pois venta muito no Cabo.
Se a viagem for durante o inverno, é imprescindível ter roupas quentinhas, cachecol, luvas e gorros.
Lembre-se de deixar um espacinho na mala para os vinhos. Assim o fiz e pude trazer oito garrafas. Você não vai se arrepender, pois a qualidade é ótima e os preços melhores ainda!
E jamais esqueça protetor solar e labial, não importa a época do ano que você for!
Vistos e vacinas
Brasileiros não precisam de visto para visitar a África do Sul como turistas para estadas de até 90 dias. Basta ter um passaporte válido com no mínimo um mês da data de saída do país e a vacina contra febre amarela.
Outra coisa: jamais viaje sem seguro. Imprevistos podem acontecer em qualquer lugar e atendimento médico no exterior custa uma fortuna. Portanto, evite perrengues e rombo no orçamento!
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Dinheiro
A moeda oficial da África do Sul é o rand, cujo símbolo usado no dia a dia é a letra R. Viajando ao país, é essa a moeda que você deve ter em mãos para fazer todo tipo de pagamento.
Ela está desvalorizada em relação ao real e ao dólar – R$ 1 = R3,54 e USD 1 = R12,54, na cotação de 08.05.2018. Consulte valores mais atualizados aqui.
Assim, ao olhar um preço exposto em rand, basta dividi-lo por 3,5 para ter uma aproximação do mesmo valor na moeda brasileira.
O rand pode ser comprado ainda no Brasil, porém grande parte das casas de câmbio não o vende sem reserva prévia.
No entanto, as casas de câmbio na África do Sul costumam aceitar o real e você também pode obter a moeda local fazendo um saque diretamente de sua conta-corrente. Há uma grande quantidade de caixas eletrônicos (ATM) pela cidade.
Mas um alerta: antes, consulte seu banco para saber das taxas cobradas para saques no exterior, sem contar que ainda incidirá sobre a operação a alíquota do IOF.
Caso opte por levar dólar para trocar por rand, vale deixar claro que você perderá duas vezes na conversão, pois acrescentam-se alguns centavos de imposto no valor oficial da moeda na hora da compra, fora a comissão da casa de câmbio, que varia de uma para outra. Infelizmente, na África do Sul não tem como fugir disso.
Eu, por exemplo, fiz essa besteira. Quando estava planejando minha viagem, eu não encontrei uma informação precisa sobre a possibilidade de trocar reais diretamente por rands nas casas de câmbio da Cidade do Cabo e, na dúvida, levei dólar.
No mais, se fizermos as contas, considerando que o USD 1 equivale a R$ 3,75 e R12,54 (cotação de 08.05.2018), se dividirmos R12,54 por R3,75 (quanto R$ 1 consegue comprar em rands), obteremos os mesmos R3,54 por R$ 1. Ou seja uma coisa pela outra.
Mas vale lembrar que esse não é o valor líquido que você irá receber. Sobre ele aplica-se o imposto e a comissão da casa de câmbio.
Para que você tenha uma ideia, no dia 07.02.2018, quando desembarquei na Cidade do Cabo, troquei, inicialmente, USD 400 no BIdVest Bank (melhor cotação), na área de desembarque do aeroporto. Nesta data USD 1 valia R11,54.
No entanto, ao invés de receber R4.616 pela transação, eu recebi líquido R4.344, ou seja , R272 a menos. Assim, depois de aplicar o imposto e a comissão, USD 1 ficou valendo R10,86 e não R11,54.
Idioma
Inglês e africâner são as duas línguas oficiais da África do Sul, embora existam na realidade 11 idiomas locais.
No entanto, o inglês, por ser a língua oficial do governo, é o mais falado, com sinalizações, menus em restaurantes e tudo o mais nesse idioma.
Acerte o relógio
A África do Sul está a cinco horas à frente do Brasil.
Internet
Muitos hotéis e alguns restaurantes, bares e cafeterias espalhados pela cidade oferecem wi-fi. Ao fazer a reserva, pergunte pela disponibilidade do serviço. Quando for circular por lá, procure pelas plaquinhas indicativas ou pergunte para quem trabalha no local.
No entanto, eu sempre eu viajo conectado com o chip EasySim4U, que funcionou muito bem na região do Cabo com velocidade variando entre 3G e 4G/LTE o tempo todo. Aliás, funcionou melhor que muito Wi-Fi por lá.
Entre as muitas vantagens de optar por esse tipo de chip ao invés de comprar um localmente estão: você já sai do Brasil com seu chip em mãos, tem internet ilimitada, sem limite de franquia diária; não precisa gastar tempo de sua viagem procurando nenhuma loja de telefonia.
E mais: não precisa falar o idioma de onde está para comprar um chip, tem atendimento e suporte em português, já sai com o chip programado do Brasil e tem cobertura nos Estados Unidos e em mais 140 países, como no caso da África do Sul.
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Voltagem e tomadas
Assim como em boa parte do Brasil, na África do Sul a rede elétrica é de 220v.
Porém, as tomadas na África do Sul têm três pinos arredondados, porém boa parte dos hotéis utiliza padrões de tomadas internacionais que temos no Brasil, como aquelas tomadas com dois pinos chatos ou dois pinos redondos.
Se você precisar, adaptadores podem ser comprados em supermercados ou requisitados na recepção de seu hotel.
Controle de imigração
Bastante tranquilo. Fila rápida e o oficial da Imigração apenas perguntou quanto tempo eu iria ficar, o motivo da minha viagem e o passaporte foi carimbado.
De qualquer forma, além do passaporte válido e da Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, que comprova a vacina contra febre amarela, leve impressa as passagens, os comprovantes de hospedagem e um seguro viagem, para o caso de virem a solicitar.
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Como ir do aeroporto para a cidade
O Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo (CPT) é o segundo mais importante da África do Sul, atrás do Aeroporto Internacional de Joanesburgo, sendo ainda o terceiro maior da África e terceiro maior em desembarque de turistas nesse continente.
Para deixar o Aeroporto Internacional de Cape Town, existem três opções: ônibus, táxi e transfer de empresas especializadas.
Como o terminal está a pouco mais de 20km do centro e o transporte público da cidade ainda deixa a desejar, sugiro contratar um táxi, caso esteja em um grupo de até quatro pessoas, ou um transfer, que pode ser pago por passageiro ou pelo grupo completo. Hotéis e hostels podem providenciar isso para você. Basta consultar ao reservar a hospedagem.
Logo após a saída do terminal, em frente a uma pequena praça de alimentação, você poderá observar quiosques embaixo das escadas rolantes, onde estão as empresas que fazem o transporte de passageiros para diversas áreas da Cidade do Cabo.
Confira o preço do transfer com cada uma das empresas e feche negócio com aquela que oferecer melhor custo-benefício. O transporte pode ser dividido com outras pessoas ou feito de forma particular, como você preferir. A dica que deixo é negociar o preço.
Ir do aeroporto ao Waterfront, a região mais turística, custa cerca de R220 a R250 por pessoa em transfer ou R300 a R350 em um táxi convencional. Já de Uber o desembolso varia de R184 a R242.
Como eu fiz: contratei um transfer direto com o hostel que fiquei hospedado e isto me custou R220. Achei bem cômodo e prático, pois quando eu desembarquei, havia uma pessoa com meu nome em uma plaquinha e já sabendo onde me levar. Na volta, optei por um Uber e desembolsei R195.
Onde ficar na Cidade do Cabo
Por ser uma cidade muito turística, não faltam opções de acomodação, seja em luxuosos hotéis, hostels, apartamentos e casas. Os preços são razoáveis, há alternativas para todos os bolsos.
O lugar que concentra a maior quantidade de hotéis é a região do Waterfront. Essa área é indicada para quem quer circular a pé e estar próximo do burburinho da cidade, de restaurantes e lojas.
Como há muitos seguranças e movimento dia e noite, torna-se mais seguro ficar por ali. No entanto, a estada vai lhe custar bem mais cara.
Se quiser conseguir bons preços e, de quebra, ter uma bela vista, os bairros de Sea Point e Green Point são boas escolhas. Eles não estão distantes do Waterfront, oferecem boa quantidade de hotéis e têm comércio, principalmente em Green Point, onde eu me hospedei.
Por uma cama em um quarto compartilhado com quatro pessoas, banheiro também compartilhado e um farto café da manhã em um confortável hostel com piscina, o B.I.G Greenpoint, bem próximo ao Estádio da Copa de 2010, eu paguei USD 31 a noite. Recomendo demais este hostel e a região de Green Point.
Já o Centro é indicado para quem busca opções de hospedagem mais econômicas, mas é preciso saber que, com exceção da Long Street, a maioria das ruas da região fica deserta durante a noite.
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Como circular
O sistema de transportes, infelizmente, é o ponto pelo qual a Cidade do Cabo ainda peca.
Mesmo depois das melhorias para a Copa do Mundo de 2010, o transporte público deixa a desejar e as distâncias entre as áreas de interesse não são curtas o suficiente para a gente andar a pé. A seguir, falo um pouco sobre cada opção.
Carro
Alugar um carro é uma boa alternativa, mas é preciso lembrar que, na África do Sul, é utilizada a mão inglesa. Então, se você não se sente confortável em dirigir com o volante do lado direito do carro e circular nas vias do lado esquerdo, é melhor descartar a hipótese.
Além do que você precisará ter em mãos a PID, a Permissão Internacional para Dirigir, que pode ser obtida junto ao Detran do seu estado mediante o pagamento de uma taxa.
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Ônibus convencional
Os ônibus são uma forma barata para se locomover, porém, podem deixar a desejar, pois não circulam por toda a cidade.
Eu não utilizei o serviço, mas você pode conferir mais detalhes sobre a rede de ônibus MyCity no site da empresa.
Ônibus turístico
Para quem não quer alugar um veículo e nem usar ônibus de linha, utilizar os ônibus de dois andares City Sightseeing, que passam pelos principais pontos turísticos da Cidade do Cabo é uma excelente ideia.
Esta foi a minha opção e recomendo demais: pela segurança, preço justo e sem a dificuldade de esperar muito tempo por um ônibus convencional.
No caso da Cidade do Cabo, são duas linhas – uma vermelha e uma azul -, cada uma ao custo de US$ 17 por dia. A linha azul ainda dá direito à linha roxa, que é bem pequena e passa apenas pela região de Constantia, onde há vinícolas.
Os ônibus têm audioguia em diversas línguas (entre elas o português).
Há passes de dois ou três dias e dá direito a utilizar as três linhas e ainda fazer mais dois passeios alternativos, um pelo canal perto de Waterfront e outro até Signal Hill para o pôr do sol.
Os ônibus passam pelas paradas com grande frequência e funcionam desde o início da manhã até o início da noite – durante o verão o serviço começa mais cedo e termina mais tarde.
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Uber
O Uber é bastante utilizado, até mais do que o táxi convencional, e é uma excelente opção para circular à noite. Para você ter uma ideia, da Long Street até Green Point eu paguei R28, ou cerca de R$ 8. Simule o valor de um trajeto aqui.
Saiba como usar o Uber no exterior
A pé
Caminhar durante o dia é comum, mas durante a noite muitas ruas ficam desertas.
O centro ou a região do Waterfront, por exemplo, são bons lugares para andar a pé e ver os pontos turísticos próximos, assim como em bairros como Camps Bay, Green Point e Sea Point.
Depois que o sol se põe, estranhamente, o movimento de pedestres nas ruas é mínimo e circular por locais ermos, como o centro, passa a ser desaconselhado.
Outra coisa bacana é que a maioria dos motoristas dá preferência aos pedestres na hora de atravessar a rua. Lembre-se de olhar para o lado certo na hora de passar, pois o sistema de direção é diferente do usado no Brasil.
Táxi
Na Cidade do Cabo os táxis não costumam usar o taxímetro. Na prática, a maioria trabalha com preços “tabelados”. O problema é que, em se tratando de uma cidade turística, muitos motoristas acabam por explorar o turista e cobrar preços exagerados. Convém negociar antes de iniciar a corrida.
Se mesmo assim você optar por um táxi, saiba que é mais seguro pegar veículos chamados por hotéis e restaurantes.
Dicas do que e onde comer
Uma vantagem da Cidade do Cabo é que os preços são bem atrativos quando comparados a um serviço compatível oferecido no Brasil. Comer em restaurantes, principalmente, não significa gastar muito dinheiro.
Por isso, Aliás, mesmo os “mão fechada” também pode se alegrar. A cidade tem restaurantes variados, com pratos de toda parte do mundo, com preços muito bons.
Em resumo: come-se bem, por um preço justo, e há uma infinidade de bons restaurantes espalhados por lá.
Em uma refeição se gasta, em média, de R$ 30 a R$ 50, incluindo uma bebida, podendo ficar mais caro se for alcoólica.
Uma rede de supermercados comum na cidade é a SPAR, perfeita para comprar lanches, água e vinhos, a fim de economizar.
Quanto ao que comer, por ser na costa, a Cidade do Cabo oferece aos visitantes um cardápios cheio de pratos com peixes e frutos do mar. O fish and chips (peixe e batatas fritas), herança da colonização inglesa, é uma das pedidas mais tradicionais.
A comida japonesa também é encontrada com grande frequência, principalmente entre os restaurantes especializados em cozinha do mar.
O Food Market, no V&A Waterfront é o lugar no qual mais comi na Cidade do Cabo Além de ser bem localizado, o mercado gastronômico oferece opções variadas e baratas de comida. O lugar é lindo e bem descolado!
Sozinho, consegue apresentar um retrato preciso da cultura local. Ao incluir vários tipos de cozinha, ele mostra a pluralidade da África do Sul, que mistura elementos do seu continente com asiáticos e europeus.
Já para um experiência mais africana, aposte no Mama Africa, na Long Street, onde boa parte dos pratos é um tanto exótica para quem está acostumado ao gosto brasileiro.
No cardápio, carne de avestruz, crocodilo, antílope, veado e kudu. Porém quem não quiser ousar, não precisa. O restaurante também oferece pratos com frango e camarão, por exemplo, e pratos para vegetarianos.
O ambiente rústico e com pouca luz e normalmente e é muito interessante para jantar ou mesmo para tomar um drinque no bar e ouvir a música local apresentada pelas bandas.
Não deixe de experimentar também o Braai, o churrasco sul-africano, que é a abreviatura da palavra braaivleis, “carne grelhada” em Afrikaans, acompanhado de saladas e molhos.
A diferença para o churrasco brasileiro é que eles cortam todas as carnes em filés ou pedaços, (nāo colocam peças de carnes inteiras) utilizam sempre uma grelha (não usam espetos). Há muitos restaurantes que servem a iguaria.
Segurança
Durante a minha viagem achei a Cidade do Cabo relativamente segura e não tive qualquer problema.
Mas não esqueça de tomar o mesmo tipo de cuidado que se toma nas grandes cidades brasileiras e ter ciência de que praticamente não se anda a pé à noite, a não ser em algumas áreas específicas, como o V&A Waterfront.
Não recomendo caminhar em lugares ermos após o sol se por (como o centro), nem andar com pertences valiosos.
Aliás, no Centro da cidade, mesmo de dia, a dica é proteger sua bolsa e não deixar nada nos bolsos, que costuma ser alvo mais fácil para dos batedores de carteira.
Vida noturna
Não cheguei a curtir a noite na Cidade do Cabo, mas quem gosta de balada, encontra na Long Street algumas opções de bares, restaurantes e casas noturnas.
A região do V&A Waterfront é outra boa opção para desfrutar um jantar ou bares com música ao vivo, assim como na orla de Camps Bay. Esses dois locais são mais seguros que o Centro para curtir a noite.
Tax Refund – Devolução de imposto
Uma boa notícia é que quem gastar seus rands com vinhos, licores, roupas, perfumes e outros objetos em compras no comércio da Cidade do Cabo pode ter o VAT (Imposto sobre Valor Agregado) devolvido.
O preocesso é simples, basta seguir algumas etapas:
- Guarde as notas fiscais (tax invoice) de todos os produtos que você comprar e junte-as até o fim da viagem.
- No dia de retorno ao Brasil, no aeroporto, antes de fazer seu check-in, você deve procurar o posto do Tax Refund, portanto as notas ficais, as mercadorias e seu passaporte. Nesse local as notas fiscais e suas compras serão inspecionadas para garantir que você está portando os produtos em questão.
- Depois da confirmação, basta seguir para o balcão de check-in, despachar a mala.
- Após passar pelo controle de raio X e da Imigração, dirija-se a outro posto de Tax Refund que há lá dentro do embarque, onde será feito liberado o pagamento do reembolso do imposto, o qual é feito em um post do BIdVest Bank.
Não sei se pelo valor, que não era elevado, mas no meu caso, eu recebi a devolução em rands. Então tratei logo de gastar nas lojas do aeroporto.
Mas é bom se informar se o pagamento pode ser feito em outra moeda ou em crédito no cartão, como acontece em outros países.
Para mais detalhes, consulte o site do Tax Refund.
Quantos dias ficar na Cidade do cabo
São muitos os atrativos da Cidade do Cabo, por isso recomendo ao menos cinco dias inteiros para explorá-la. Porém, em minha opinião, o destino pede mais, se você quiser sentir a sua atmosfera maravilhosa.
Eu passei dez dias na região do Cabo e pude fazer bem mais coisas além do básico. Nos posts a seguir eu detalho as melhores atrações e como montei o meu roteiro.
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Letícia
maio 12, 2018Caro amigo Anchieta,
Ler seus textos aqui é como conversar com você! Encontramos alegria, entusiasmo, vibração!!!! Amei o texto da África do Sul.
Nas próximas viagens farei todas as compras entrando pelo Andarilho! Certeza! Parabéns! Abraço grande
Leticia